Comportamento 03/02/2023 11:15
Executivo pede indenização de R$ 11,5 milhões por mulher apenas querer ser sua amiga: ‘Traumatizado’
O homem, identificado como executivo de corrida de drones K. Kawshigan em documentos legais, alegou em um processo por difamação que será ouvido no Supremo Tribunal de Cingapura na próxima semana que a rejeição de Nora Tan Shu Mei lhe causou "trauma contínuo" e "reduções em sua capacidade de ganho".
Um homem em Cingapura pediu indenização de o equivalente a cerca de R$ 11,5 milhões a uma mulher que, segundo ele, o traumatizou depois que ela rejeitou seus avanços românticos e disse que o via apenas como um amigo.
O homem, identificado como executivo de corrida de drones K. Kawshigan em documentos legais, alegou em um processo por difamação que será ouvido no Supremo Tribunal de Cingapura na próxima semana que a rejeição de Nora Tan Shu Mei lhe causou “trauma contínuo” e “reduções em sua capacidade de ganho”.
Um caso separado apresentado por Kawshigan no Tribunal de Magistrados de Cingapura foi derrubado no mês passado por abuso de processo, e os advogados de Nora disseram que Kawshigan foi condenado a pagar seus custos legais.
Nesse processo, ele pediu R$ 85,5 mil, alegando que a mulher havia recuado de uma “oferta” que ela fizera que incluía “oferecer espaço para (Kawshigan) compartilhar inspiração, luta e conquistas” e “encontro com base na disponibilidade mútua”, de acordo com reportagem do “Washington Post”.
Nora argumentou que o processo foi um abuso porque para forçá-la a “cumprir suas exigências para, entre outras coisas, retomar as comunicações com ele”. Não satisfeito, o executivo levou o caso para o Supremo e aumentou o pedido de indenização.
Kawshigan conheceu a mulher num “ambiente social” em 2016. Quatro ano depois, segundo o processo, os dois se desentenderam sobre o rumo do relacionamento, que se mantinha na amizade.
A mulher via Kawshigan como um amigo, enquanto Kawshigan “a considerava sua ‘amiga mais próxima'”, de acordo com os registros do tribunal, que mostram que Nora pedia para ver Kawshigan com menos frequência, deixando-o chateado.
Ele disse que tal ação seria “dar um passo para trás” em seu “relacionamento”. Ela, por sua vez, disse que eles precisavam estabelecer limites, instando Kawshigan a ser “autossuficiente”.
Ele enviou a Nora uma mensagem em outubro de 2020 ameaçando com uma ação legal por danos decorrentes de “sofrimento emocional e possível difamação”. Ela disse a Kawshigan que estava bastante desconfortável.
O executivo, então, ameaçou que, se Nora não cumprisse suas exigências, enfrentaria “problemas nos seus empreendimentos pessoais e profissionais”.
A mulher concordou em participar de sessões de aconselhamento com Kawshigan, o que manteve suas ameaças legais sob controle, de acordo com os registros do tribunal. Mas depois de cerca de 1 ano e meio de aconselhamento, Nora sentiu que os exercícios haviam se tornado sem sentido, pois Kawshigan parecia “incapaz de aceitar seus motivos para não querer nenhum relacionamento ou associação com ele”.
Nora obteve uma ordem de restrição contra Kawshigan, que então entrou com a ação no tribunal de magistrados enquanto o outro caso estava pendente.
“As mulheres não devem seu tempo ou atenção aos homens, muito menos sua amizade, amor, atividade sexual ou trabalho emocional”, disse a Aware Singapore, que defende os direitos das mulheres e a igualdade de gênero, em um comunicado sobre o processo. “Tentar exigir ou coagir essas coisas, por meios legais ou outros, pode constituir assédio”, finalizou ela.
Descrição Jornalista
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