Eleições 27/09/2025 21:00
Se Tarcísio for candidato, centro-direita não lança ninguém, diz Kassab

O Secretário de Governo de São Paulo e presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, disse nesta terça-feira (29) que se o atual governador do estado, Tarcísio de Freitas (Republicanos), decidir se candidatar à Presidência da República em 2026, a centro-direita não deve lançar mais nenhum outro candidato.
“Se o Tarcísio for candidato, ele não deverá ser, ele tem afirmado que não e eu acredito que ele não seja, mas se ele for candidato, a centro-direita não lança nenhum candidato. Caiado não sai, Ratinho não sai, Zema não sai e ficará Lula, Tarcísio, ou o candidato do Lula e o Tarcísio”, disse o secretário ao fazer um panorama sobre o cenário político atual em um evento promovido pela Associação dos Auditores Fiscais da Receita Estadual de São Paulo.
No caso de Tarcísio não se candidatar ao cargo de chefe do Executivo federal, Kassab acredita que o governador do Paraná, Ratinho Jr. (PSD), é quem deverá despontar.
“Eu acho que quem está mais bem posicionado na centro-direita, caso o Tarcísio não saia, e acredito que não saia, a chegar no segundo turno é o governador do Paraná, o Ratinho, porque ele une o sul do país”, argumentou.
Apesar de já ter sido crítico ao atual presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), anteriormente, Kassab ponderou que ele é sempre um “candidato forte”.
“No plano federal, eu sempre tenho dito que, na minha percepção, por mais desgaste que tenha, o Lula é sempre o Lula, então é um candidato forte”, continuou.
Para ele, o cenário ainda está muito “em aberto”, mas a disputa no campo federal tende a ser menos polarizada do que a última eleição presidencial, em 2022, quando Lula venceu o então presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Acho um resultado, ainda que não dá para enxergar, mas a presença do Lula, ela pode provocar ainda a polarização, mas pode surgir pela primeira vez candidaturas como o Tarcísio, Ratinho, Eduardo Leite, o [Romeu] Zema, que representam o centro.”
Ele cita como referência a eleição na capital paulista no ano passado, quando o prefeito Ricardo Nunes (MDB) se reelegeu.
“A eleição do Ricardo Nunes já foi uma sinalização. Nós tivemos o [Pablo] Marçal representando a direita, o [Guilherme] Boulos, a esquerda, e ele veio pelo centro e teve o apoio de todos que não queriam a radicalização”, completou.
Tarcísio de Freitas já foi enfático ao dizer, algumas vezes, que não se candidatará à Presidência, mas sim à reeleição ao governo do estado.
No início do mês, se mostrou otimista ao afirmar que a direita deve se unir em torno de um único nome para a disputa presidencial e que, esse arranjo, passa pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), inelegível até 2030 por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
“Acho que o diferencial da centro-direita é que ela tem uma agenda de país, portanto, tem mais a oferecer para o Brasil. Eu não vejo, até por termos uma agenda, que questões pessoais vão falar mais alto. Não vejo um desafio tão grande [em aglutinar a direita]”, disse o governador na ocasião.
Descrição Jornalista
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