Comércio 25/01/2024 09:19
Confiança do empresário do comércio sobe 0,8% em janeiro, diz CNC
O patamar representa uma elevação de 0,8%, se comparado ao mês anterior.

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) alcançou 109,1 pontos em janeiro.
O patamar representa uma elevação de 0,8%, se comparado ao mês anterior.
De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que apura o indicador mensalmente, o resultado interrompe uma sequência de quatro quedas consecutivas, o que para os pesquisadores indica uma virada positiva nas perspectivas do varejo.![]()
![]()
“A melhor percepção sobre o consumo atual no mês de janeiro contribui para o aumento do otimismo, indicando que as condições de mercado estão em sintonia com as expectativas dos comerciantes”, apontou a nota da CNC.
O presidente da CNC, José Roberto Tadros, também considera a recuperação do Icec em janeiro como um sinal positivo para o começo de 2024.
“Aponta um otimismo moderado, aliado à melhora das condições atuais do setor, mas com a prudência necessária diante do atual cenário”, comentou na nota.
Tadros acrescentou que a combinação da confiança dos varejistas com os dados da pesquisa Intenção de Consumo das Famílias (ICF), revela mais disposição das famílias brasileiras ao consumo e refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela.
O crescimento de 4,5% na confiança dos empresários para as condições atuais do setor, em relação a dezembro do ano passado, foi o destaque do período.
O economista-chefe da CNC, Felipe Tavares, observou que a taxa “representa a primeira leitura positiva após quatro meses consecutivos” e que o indicador aponta para uma melhora da saúde financeira das empresas do comércio.
O indicador que retrata as expectativas dos empresários foi outro que teve bom desempenho, mostrando alta de 0,3%. “Esse resultado significou a saída das taxas anuais negativas, indicando um retorno à estabilidade entre janeiro de 2024 e 2023”, explica Felipe Tavares.
A maior variação mensal desse grupo de indicadores (0,6%) está relacionada à expectativa dos varejistas para suas empresas. Na variação anual, a expectativa para a economia teve destaque com avanço de 1,1%.
“O conjunto desses dados mostra maior otimismo entre os empresários no presente, contrastando com perspectivas mais cautelosas para o futuro”, disse o economista-chefe da CNC.
Em movimento contrário, as intenções de investimento registraram pequeno recuo de 0,1%. O resultado, segundo a CNC, reflete a cautela dos consumidores para os próximos meses.
“A queda mensal das intenções de investimento revela o cuidado dos empresários em alocar mais capital na empresa antes de terem sua confiança confirmada, apontando um ambiente de incerteza econômica”, apontou a CNC.
A proporção de comerciantes que planejam reduzir suas contratações chegou a 37% em janeiro de 2024. É o maior nível desde junho do ano passado.
O nível de inadimplência das empresas atingiu 3,6% e mesmo com as taxas de juros mais acessíveis do que no ano passado, significa a maior dificuldade dos estabelecimentos em manter seus fluxos de capital.
Também em janeiro, todos os segmentos do varejo pesquisados mostraram crescimento na confiança do empresário do comércio.
O maior avanço mensal foi no comércio de produtos de bens essenciais, anotando um aumento de 3,8% nas séries com ajuste sazonal. Beneficiado pelo acesso facilitado por causa dos juros mais baixos, o grupo de produtos duráveis subiu 1,6%.
Na percepção atual do comércio,a atividade de bens semiduráveis foi a única em queda no mês.
A retração ficou em 1,2%. O recuo, conforme o indicador, pode ser atribuído ao foco das famílias em bens essenciais, refletindo uma queda de 0,5% na ICF de janeiro. “Apesar de os duráveis não estarem nessa categoria, foram auxiliados pela melhora do mercado de crédito”, concluiu.
Apesar do corte de juros favorecer o segmento de bens duráveis, os empresários do setor ainda enfrentam desafios. Felipe Tavares informou que diante das dívidas, as famílias controlam seu orçamento para evitar a inadimplência e isso impacta as intenções de investimento.
“Assim, esses comerciantes não experimentam totalmente os efeitos positivos dos cortes na Selic, uma vez que a demanda está desaquecida”, analisou o economista-chefe.
Fonte: Agência Brasil
Descrição Jornalista
Análise: EUA dão sinais de que não irão facilitar negociações
29/10/2025 11:41
Operação no Rio apreendeu mais 93 fuzis do Comando Vermelho
29/10/2025 07:48
Metanol no vinho e na cerveja: essas bebidas podem ser contaminadas? Entenda
03/10/2025 08:37 894 visualizações
Cuidado com o vinho barato! Intoxicação por metanol acende alerta no Brasil
05/10/2025 12:55 799 visualizações
Hospital Memorial divulga boletim médico sobre estado de saúde do ex-governador Fernando Freire
08/10/2025 05:00 432 visualizações
Casal é condenado por ‘se beijar excessivamente’ a bordo de avião
06/10/2025 04:38 411 visualizações
Imagens impressionantes: Megaengarrafamento reúne dez milhões de carros após feriadão na China
11/10/2025 07:30 403 visualizações
Morre a produtora cultural Candinha Bezerra, esposa do ex-senador Fernando Bezerra
13/10/2025 14:00 349 visualizações
Pernas inquietas: a razão psicológica por trás do movimento constante que muitos fazem sem perceber
02/10/2025 05:28 337 visualizações
O que significa esquecer o nome de certas pessoas, segundo a psicologia
22/10/2025 04:42 333 visualizações
Milton Nascimento recebe diagnóstico de demência aos 84 anos
02/10/2025 10:12 286 visualizações
Careca do INSS enviou R$ 2 milhões via Pix para ex-diretor do órgão
03/10/2025 07:36 273 visualizações
