Mortes 07/12/2020 08:03
Cientista foi morto com metralhadora controlada por satélite, diz mídia iraniana
O recente assassinato do principal cientista nuclear do Irã foi realizado remotamente em uma operação que envolveu orientação por satélite, inteligência artificial e reconhecimento facial, de acordo com militares iranianos citados pela mídia do país neste domingo (6).
O recente assassinato do principal cientista nuclear do Irã foi realizado remotamente em uma operação que envolveu orientação por satélite, inteligência artificial e reconhecimento facial, de acordo com militares iranianos citados pela mídia do país neste domingo (6).
Mohsen Fakhrizadeh, acusado de ser o mentor do polêmico programa nuclear do Irã – o que o país negra -, foi morto em 27 de novembro, em Teerã. Há relatos conflitantes sobre como o ataque se desenrolou, mas a maioria das versões vinculadas no Irã concorda que foi um ataque sofisticado com tiros e uma explosão.
O assssinato foi possível pela ação de uma “ferramenta eletrônica avançada” guiada por um “dispositivo de satélite”, de acordo com o segundo brigadeiro-general Ramazan Sharif, porta-voz do Corpo da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC), conforme relatado pela agência semi-oficial Iranian Students News Agency (ISNA).
De acordo com outra agência de notícias apoiada pelo Estado iraniano, o Clube de Jovens Jornalistas (YJC), o subcomandante-chefe do IRGC, Sardar Ali Fadavi, disse que o assassinato foi realizado com inteligência artificial e reconhecimento facial.
Fadavi afirmou, de acordo com YJC, que não havia atiradores no local e que uma metralhadora controlada por satélite reconheceu o rosto de Fakhrizadeh e o mirou. “Verificamos e descobrimos que um satélite estava controlando uma metralhadora remotamente e não havia terrorista no local”, disse Fadavi, de acordo com YJC.
No entanto, especialistas em inteligência e segurança lançaram dúvidas sobre a possibilidade de que o assassinato tenha operado remotamente, com três especialistas dizendo à CNN que uma ação desse tipo introduz mais fatores de risco em uma operação com pouco espaço aparente para erro.
Embora exista a tecnologia para disparar contra um alvo a partir de um veículo controlado remotamente, um país ou ator teria que contrabandear equipamentos valiosos, incluindo relés de comunicação, receptores de satélite e uma arma que pudesse ser operada remotamente, disseram os especialistas.
Qualquer problema, como uma arma emperrada ou falha de comunicação, também pode comprometer todo o assassinato e permitir que a forças de segurança iranianas interceptassem a tecnologia.
Apesar de não fornecerem evidências, as principais autoridades iranianas culparam Israel pelo assassinato, e o líder supremo do país, o aiatolá Seyyed Ali Khamenei, prometeu vingança pelo assassinato.
]O governo israelense não fez comentários sobre as alegações. O ministro israelense de Assuntos de Assentamentos, Tzachi Hanegbi, disse no sábado, 28 de novembro, que “não tinha ideia” de quem assassinou Mohsen Fakhrizadeh, mas chamou isso de “muito embaraçoso para o Irã”.
Deu em CNN Brasil
Descrição Jornalista
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