Agronegócios 11/11/2020 07:53

IBGE prevê safra de 253,2 milhões de toneladas para 2021, com alta de 0,5% frente a 2020

A primeira estimativa da produção nacional de grãos, cereais, leguminosas e oleaginosas para 2021 prevê uma safra de 253,2 milhões de toneladas, com alta de 0,5% (ou mais 1,248 milhão de toneladas) em relação a 2020.

A primeira estimativa da produção nacional de grãos, cereais, leguminosas e oleaginosas para 2021 prevê uma safra de 253,2 milhões de toneladas, com alta de 0,5% (ou mais 1,248 milhão de toneladas) em relação a 2020.

Já a estimativa de outubro para a safra de 2020 alcançou 252 milhões de toneladas, 4,4% superior à obtida em 2019 (241,5 milhões de toneladas). A área a ser colhida foi de 65,3 milhões de hectares, aumento de 2,1 milhões de hectares (3,3%) frente à área colhida em 2019. 

O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo, que, somados, representam 92,6% da estimativa da produção e respondem por 87,1% da área a ser colhida.

Em relação 2019, houve acréscimos de 3,5% na área do milho (aumentos de 2,8% no milho 1ª safra e de 3,8% no milho 2ª safra); de 3,5% na área da soja e de 0,1% na área do algodão herbáceo, ocorrendo queda de 1,1% na área de arroz.

Quanto à produção, houve altas de 7,1% para a soja, de 7,8% para o arroz e de 0,3% para o milho (crescimento de 2,5% no milho de 1ª safra e decréscimo de 0,5% no milho 2ª safra). Já a produção de algodão herbáceo cresceu 2,5%.

Estimativa de Outubro para 2020 252 milhões de toneladas
Variação safra 2020 / safra 2019 4,4% (10,5 milhões de toneladas)
Variação safra 2020 / 9ª estimativa 2020 0,1% (296,1 mil toneladas)

Em outubro de 2020, o IBGE realizou o primeiro prognóstico de área e produção para a safra de 2021. A safra brasileira de grãos, cereais e leguminosas em 2021 deve somar 253,2 milhões de toneladas, crescimento de 0,5% em relação a 2020, ou 1.248.158 toneladas.

O aumento da produção deve-se, principalmente, à maior produção prevista para a soja (4,6% ou 5.595 972 toneladas) e para o milho 1ª safra (1,7%% ou 445.305 toneladas).

Aguarda-se declínios da produção do milho 2ª safra (-5,4% ou 4.000.364 toneladas), do arroz (-2,4% ou 260.586 toneladas), do algodão herbáceo (-11,9% ou 837.892 toneladas), do feijão 1ª safra (-2,2% ou 28.521 toneladas), do feijão 2ª safra (-4,5% ou 45.444 toneladas) e do feijão 3ª safra (-6,5% ou 38.634 toneladas).

Com relação à área prevista, apresentam variações positivas a soja em grão (1,2%), o milho em grão 1ª safra (1,7%) e o milho em grão 2ª safra (1,0%), e variações negativas para o algodão herbáceo em caroço (-8,6%), o arroz em casca (-1,1%), o feijão 1ª safra (-0,3%), do feijão 2ª safra (-3,1%) e do feijão 3ª safra (-4,9%).

Essa 1ª estimativa para a safra a ser colhida em 2021 é passível de retificações nos dois próximos levantamentos, em novembro e em dezembro, assim como durante o acompanhamento das safras que será feito durante todo o ano de 2021.

Safra 2020 deve chegar a 252 milhões de toneladas, com alta de 4,4%

A estimativa de outubro para a safra de 2020 alcançou 252 milhões de toneladas, 4,4% superior à obtida em 2019 (241,5 milhões de toneladas).

Para a soja, foi obtida uma produção de 121,5 milhões de toneladas. Para o milho, uma produção de 100,9 milhões de toneladas (26,6 milhões de toneladas de milho 1ª safra e 74,2 milhões de toneladas de milho 2ª safra). O arroz teve uma produção de 11,1 milhões de toneladas e, o algodão, de 7,1 milhões de toneladas.

Deu no Portal do IBGE

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista