Redes Sociais 04/11/2025 12:00
Revelados os influenciadores pagos para promover o governo Lula

O governo Lula (PT) vem ampliando o uso de influenciadores digitais para divulgar ações e programas federais, numa estratégia de comunicação voltada a diferentes públicos e regiões do país.
O movimento, semelhante ao adotado por órgãos como o STF e pelo Partido dos Trabalhadores, ganhou força no segundo semestre de 2025 e envolve criadores de conteúdo de perfis variados — de humoristas a comentaristas políticos.
O investimento crescente tornou a União o principal financiador de conteúdo político nas plataformas do grupo Meta (Facebook e Instagram). Em setembro, os gastos em anúncios chegaram a R$ 8,4 milhões, aumento de 360% em relação aos R$ 4,7 milhões registrados nos dois meses anteriores.
O aumento expressivo das despesas motivou questionamentos da oposição, que pediu à Secretaria de Comunicação (Secom) esclarecimentos sobre critérios, valores e duração dos contratos firmados com influenciadores. Até o momento, a pasta não detalhou as informações.
A expansão ocorre enquanto o governo promove medidas de grande apelo popular, como o projeto de isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil.
Entre os contratados estão criadores de conteúdo sobre temas regionais e culturais, como o publicitário Paulo Victor “PV” Freitas e a atriz Isis Vieira, ambos conhecidos por retratar o cotidiano do Nordeste e do Norte. Há também perfis de análise política, com tom progressista e linguagem acessível, que apoiam abertamente as políticas do governo.
Parte desses influenciadores também colabora com o Instituto Conhecimento Liberta (ICL Notícias), site de linha progressista. Em setembro, vários deles participaram do evento “Desperta 2025 – A Revolução Necessária”, e, recentemente, estiveram em um encontro promovido pelo governo federal em Itaipu.
A estratégia segue uma tendência adotada também por outras instituições. Em agosto, o Supremo Tribunal Federal (STF) reuniu 26 criadores de conteúdo em Brasília, e em outubro, o PT promoveu o seminário PTech para aprimorar sua atuação digital.
O governo justifica que o uso de influenciadores cumpre função institucional, promovendo políticas públicas e programas sociais junto à população jovem e digitalizada.
Críticos, por outro lado, afirmam que a estratégia mistura comunicação institucional com propaganda política, sobretudo num contexto pré-eleitoral.
A Secom argumenta que a legislação permite campanhas de interesse público e que parte dos valores divulgados está bloqueada, negando aumento expressivo do orçamento.
Deu em ContraFatos
Descrição Jornalista
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