Pandemia 13/01/2022 09:57
Cannabis pode impedir que humanos tenham covid-19, diz estudo
Cannabis pode impedir que humanos tenham covid-19, diz estudo
Um estudo publicado nesta quarta-feira (12/1) no periódico científico Journal of Natural Products pode ser um grande passo na busca por um antiviral contra o novo coronavírus.
É que pesquisadores da Universidade Estadual de Oregon, nos Estados Unidos, encontraram um par de ácidos canabinóides capaz de se ligar à proteína spike e impedir que o SARS-CoV-2 infecte células humanas.
Essa proteína é a principal porta de entrada do vírus nas células e, também, uma das maiores ameaças em variantes mais recentes, como a Ômicron, por exemplo.
Assim, um medicamento que conseguisse se ligar a ela seria de grande ajuda para o sistema imune do hospedeiro e impedir que ele desenvolva a covid-19.
Essa é uma estratégia-chave na ciência farmacêutica para combater diversos tipos de vírus. Com relação ao novo coronavírus, é a mesma abordagem das atuais vacinas e das terapias de anticorpos, ainda em desenvolvimento.
“Qualquer parte do ciclo de infecção e replicação é um alvo potencial para intervenção antiviral, e a conexão do domínio de ligação do receptor da proteína spike ao receptor ACE2 da superfície da célula humana é um passo crítico nesse ciclo”, explicou Richard van Breemen, pesquisador do Centro Global de Inovação em Cânhamo do Estado de Oregon, Faculdade de Farmácia e Instituto Linus Pauling.
A vantagem desses compostos é que eles apresentam poucos riscos e são facilmente encontrados na planta conhecida como cânhamo e em muitos de seus extratos. Compostos de cânhamo já estão presentes em produtos industriais cosméticos, loções corporais, suplementos dietéticos, além do uso na produção de ração animal e de alimentos.
“Não são substâncias controladas como o THC, o ingrediente psicoativo da maconha, e têm um bom perfil de segurança em humanos. E nossa pesquisa mostrou que os compostos de cânhamo foram igualmente eficazes contra variantes do SARS-CoV-2, incluindo a variante B.1.1.7, que foi detectada pela primeira vez no Reino Unido, e a variante B.1.351, detectada pela primeira vez na África do Sul”, explicou van Breemen em entrevista ao site especializado EurekaArlet.
Assim, a produção e administração de um possível medicamento teria poucas barreiras pela frente. “Esses compostos podem ser tomados por via oral e têm uma longa história de uso seguro em humanos”, disse van Breemen. Ele também detalhou como funciona o par de ácidos encontrado.
“Eles têm o potencial de prevenir e tratar a infecção por SARS-CoV-2. CBDA e CBGA são produzidos pela planta de cânhamo como precursores de CBD e CBG, que são familiares a muitos consumidores. No entanto, eles são diferentes dos ácidos e não estão contidos nos produtos de cânhamo.”
O próximo passo da equipe é conseguir financiamento para novos estudos e desenvolvimento do medicamento.
Deu em Correio Braziliense
Descrição Jornalista
Temer: anistia precisa ser discutida em ‘pacto nacional’
17/09/2025 11:50
Como Alexandre de Moraes se tornou tão poderoso
01/09/2025 16:13 239 visualizações
A reação em cadeia que virá com julgamento de Bolsonaro
03/09/2025 09:37 214 visualizações
Filho de Lewandowski advoga para empresa ligada ao PCC, alvo da Polícia Federal, MPSP e Receita
02/09/2025 09:35 196 visualizações
RN dispara arrecadação em 368% com extração de ouro
05/09/2025 10:55 179 visualizações
CGU abre processo contra 41 associações e empresas envolvidas no esquema do INSS; veja quais
02/09/2025 15:56 153 visualizações
Sono Meu #7 | Zolpidem: saiba como a pílula do sono pode virar pesadelo
02/09/2025 06:34 150 visualizações
Reforma Administrativa será duradoura e manterá estabilidade de servidores, diz relator
04/09/2025 06:27 139 visualizações
Padre Marcelo Rossi celebra cura da depressão e inspira seguidores no Instagram; ‘coragem’
06/09/2025 11:34 127 visualizações
Veja como foi o primeiro dia do julgamento de Bolsonaro no STF
03/09/2025 08:44 122 visualizações