Meio Ambiente 19/05/2023 18:28
Área de Proteção Ambiental Recifes de Corais protege a riqueza marinha
APARC abriga diversidade marinha muito grande e necessita de preservação a fim de minimizar os impactos antrópicos, dentre os quais destacam-se as mudanças climáticas.
Faltam 14 dias para a realização da SEMA – Semana do Meio Ambiente, de 01 a 07 de junho, e o Governo do Estado do Rio Grande do Norte dá continuidade à série que apresenta ações governamentais em consonância com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Nesta publicação, apresentamos as ações de governo relacionadas ao ODS 14, que trata da conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável.
No cenário de desafios ambientais que enfrentamos atualmente, e em consonância com esse objetivo da ONU, a Área de Proteção Ambiental dos Recifes de Corais (APARC) emerge como uma salvaguarda para a riqueza natural e biodiversidade dos nossos oceanos.
A APARC é administrada pelo Governo do Estado, por meio do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente – Idema.
A Unidade de Conservação foi criada em 2001, por meio do Decreto N° 15.746, com o objetivo de proteger a região marinha que abrange a faixa costeira dos municípios de Maxaranguape, Rio do Fogo e Touros, no Litoral Norte do Estado.
Com uma área de mais de 136 mil hectares, a APARC assegura a preservação da biodiversidade marinha presente na Unidade com a ocorrência de recifes de corais – considerado o mais diverso habitat marinho do mundo, e por isso eles são conhecidos como “as florestas tropicais dos oceanos”.
Esses recifes não apenas abrigam uma vasta variedade de espécies, mas também desempenham um papel fundamental na proteção das zonas costeiras contra a erosão e a força das ondas.
A APARC foi estabelecida com o objetivo de preservar e garantir a sustentabilidade desses ecossistemas delicados. Sob a supervisão de especialistas e autoridades ambientais, medidas estratégicas são adotadas para minimizar os impactos humanos e promover a educação ambiental.
Restrições de pesca, controle da poluição, conscientização e monitoramento constante são algumas das ações implementadas para garantir a saúde dos recifes e a diversidade biológica associada.
A APA constitui-se como pólo turístico do RN, permitindo a prática do mergulho submarino, visitação aos bancos de corais, pesca artesanal e pesquisas científicas.
De acordo com o diretor-geral do Idema, Leon Aguiar, a APARC não apenas protege um patrimônio natural inestimável, mas também oferece oportunidades para o ecoturismo sustentável.
“Visitantes têm a chance de explorar a beleza dos recifes de corais por meio de atividades de mergulho e snorkeling, desde que sigam princípios de baixo impacto e respeitem as regras estabelecidas para a preservação desses ambientes frágeis”, afirmou o diretor.
A Área de Proteção Ambiental Recifes de Corais é um exemplo inspirador de como é possível conciliar a atividade humana com a proteção ambiental.
Ao investir na preservação desses ecossistemas, não apenas garantimos a saúde dos oceanos, mas também asseguramos um futuro sustentável para as gerações vindouras.
Museu
Em março de 2022, o Governo do Estado, por meio do Idema, inaugurou o Museu dos Corais, um espaço interativo e inclusivo sobre os oceanos com foco na conservação desses animais marinhos.
O Museu dos Corais é uma iniciativa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), em parceria com o Idema, através de recursos financeiros do Instituto Serrapilheira, a primeira instituição privada, sem fins lucrativos, de fomento à ciência no Brasil.
O Museu dos Corais, repleto de recursos e informações sobre a conservação desses organismos marinhos, convida o visitante a fazer uma viagem nos oceanos, especificamente nos recifes de corais do Litoral Norte Potiguar, trazendo informações sobre o estado atual de conservação dos ambientes coralíneos e a importância da educação ambiental para a manutenção das áreas.
Utilizando um rico acervo de exemplares da fauna, atividades interativas e instalações artísticas, o equipamento apresenta as espécies ameaçadas e as áreas foco da APARC, além das diversas ações e projetos desenvolvidos para a proteção desse ambiente.
O Museu dos Corais localiza-se na sede administrativa da APA dos Recifes de Corais, a maior Unidade de Conservação do Estado do RN, e a única 100% em ambiente marinho.
“Grande parte da comunidade local depende direta ou indiretamente desses ambientes saudáveis, seja através do turismo ou da pesca, e desempenham papel importante para promover sua sustentabilidade ambiental e econômica em longo prazo”, ressaltou o diretor-geral do órgão, Leon Aguiar.
“Nossa ideia é utilizar abordagens interativas, inclusivas e lúdicas, proporcionando um espaço de aprendizado e vivência sobre as características, importância, ameaças e conservação dos oceanos. O intuito sempre foi criar uma ferramenta que pudesse ser utilizada para falar sobre a importância de manter esses ambientes saudáveis em longo prazo, favorecendo sua conservação e uso sustentável. Precisamos mostrar às pessoas como essa biodiversidade é importante para a manutenção da vida”, afirmou Leon.
Recifes de Corais
Os recifes de corais abrigam cerca de 25% da diversidade marinha do planeta, e por isso são conhecidos como “as florestas tropicais dos oceanos”.
Apesar de sua alta diversidade, caracterizada por aproximadamente 2 milhões de espécies, estes ecossistemas cobrem menos de 1% da área dos oceanos, e encontram-se distribuídos apenas em regiões tropicais.
A riqueza em formas e cores também é uma das principais características dos corais, que favorece associações com organismos de outros grupos, como peixes e crustáceos.
Fonte e foto: Assessoria
Descrição Jornalista
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