A técnica, que se popularizou nas redes sociais, se distancia dos truques tradicionais, como envolver o cabo com plástico ou pendurar os cachos. Sua eficácia se baseia no controle de três fatores-chave que aceleram o amadurecimento: temperatura, luz e exposição ao etileno, um gás liberado naturalmente pelas frutas.

A conta que divulgou o método em uma rede social, garantiu que, com esse sistema, “as bananas duram impressionantes dezesseis dias frescas e amarelas, sem oxidar nem amolecer”. E o procedimento é simples e exige apenas dois elementos: um pote de vidro com fechamento hermético e um local adequado para armazená-lo.

1. Corte as bananas: em vez de guardá-las inteiras no cacho, elas devem ser cortadas em pedaços.
2. Armazene em vidro: coloque os pedaços em um pote de vidro que possa ser fechado de forma hermética. Isso é fundamental para reduzir o contato com o ar e controlar a concentração de etileno.
3. Encontre o local ideal: o pote deve ser guardado em um local escuro e com temperatura constante de cerca de 12 °C. Recomenda-se evitar a cozinha, já que é uma das áreas da casa com maiores oscilações de temperatura.

A criadora do truque explicou que chegou a essa solução por necessidade doméstica.

— Seus filhos deixavam metade da banana pela metade, e no dia seguinte ela já estava marrom — diz a publicação original.

Depois de experimentar diferentes formas de conservação, descobriu que o pote de vidro em um ambiente controlado oferecia os melhores resultados. Ao contrário de outras técnicas, esse método não requer cobrir o cabo com papel-alumínio ou filme plástico. A chave está no isolamento proporcionado pelo vidro, freando de forma eficaz o processo natural de amadurecimento sem necessidade de aditivos ou etapas complexas.

Esse tipo de solução prática demonstra que, às vezes, entender a ciência básica por trás da conservação de alimentos pode ser mais útil do que qualquer produto especializado, oferecendo uma alternativa simples para reduzir o desperdício de comida em casa.