Consumidor 25/03/2024 19:39

Diarreia, vômito e risco de câncer: A Anvisa baixa decreto que proíbe 4 marcas de água e refrigerante

Segundo as informações do portal oficial da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, no dia 14 de junho de 2023, a Anvisa determinou o recolhimento de algumas marcas de água.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), é um dos principais órgãos no que se refere a qualidade dos produtos e controle sanitário, vinculada ao Ministério da Saúde.

Hoje vamos falar sobre a proibição da autarquia contra 4 marcas de água e refrigerante devido à diarreia e vômito e até mesmo risco de câncer.

Segundo as informações do portal oficial da Vigilância Sanitária de Santa Catarina, no dia 14 de junho de 2023, a Anvisa determinou o recolhimento de algumas marcas de água.

Sendo elas: Carrefour, Qualitá, Attiva e Águas Raras.

Por que foram proibidas?

As bebidas com gás e sem, foram retiradas das prateleiras dos mercados devido a riscos contra a saúde dos consumidores.

As empresas utilizam as fontes Bananal e Bananal 1, o que significa uma possível contaminação desses locais.

Mediante o comunicado, a Anvisa, afirma que a medida foi motivada considerando a contaminação pelas bactérias:

Coliformes Totais, Escherichia coli e Enterococus em todos os produtos citados. Assim, foi determinada a proibição da distribuição, comercialização e uso, além do recolhimento de todos os lotes dos produtos.

Logo Anvisa / Marca de água - Montagem TVFOCO
Logo Anvisa / Marca de água – Montagem TVFOCO

Essas bactérias, quando presentes em níveis elevados em alimentos, indicam contaminação fecal.

Dessa forma, podendo causar problemas gastrointestinais, como diarreia, vômitos e cólicas, podendo evoluir para complicações mais sérias em alguns casos.

Com toda movimentação, as empresas e supermercados em questão, aliados a Anvisa, implementaram medidas imediatas para garantirem a segurança dos consumidores.

Assim, retirando todos os produtos de circulação em garantia do bem-estar populacional.

Vale destacar que o comunicado ocorreu em junho do ano passado, onde as medidas necessárias foram tomadas pela Anvisa. Dessa forma, com a retirada dos lotes específicos das marcas, as empresas continuam atuando normalmente no mercado.

Qual a proibição da ANVISA sobre refrigerante?

Segundo um estudo do Instituto Nacional do Câncer, há uma grande discussão no Brasil sobre os riscos de câncer relacionados ao consumo de adoçantes artificiais, principalmente o ciclamato de sódio.

A substância que serve para adoçar bebidas de baixa caloria, como os refrigerantes zero, já foi proibida em diversos países.

Apesar das polêmicas e das proibições em países como os Estados Unidos e a Inglaterra, a Anvisa, no Brasil, mantém o controle do uso do ciclamato de sódio, estabelecendo limitações de concentração.

Porém, o aspartame, outro adoçante artificial, foi dito como possivelmente cancerígeno pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

Anvisa. Foto: Reprodução/Internet
Anvisa proibiu marca de refrigerante Foto: Reprodução/ Internet

De acordo com as informações divulgados pelo portal ‘TechTudo’, a Anvisa, no entanto, reitera que não houve alteração no perfil de segurança para o consumo de aspartame e continua monitorando os avanços científicos sobre o tema. Sempre focada no bem-estar da população e no controle de qualidade dos produtos.

Mais sobre o assunto…

A OMS e a FAO concluíram que o aspartame é possivelmente cancerígeno, mas estabeleceram uma ingestão diária aceitável de no máximo 40 mg/kg de peso corporal. Mesmo assim, destacam a necessidade de mais estudos sobre o impacto no organismo humano após a ingestão da substância.

“O aspartame vem sendo objeto de extensa investigação, incluindo estudos experimentais, pesquisas clínicas, estudos epidemiológicos e de exposição e vigilância pós-mercado. Existe um consenso entre diversos comitês internacionais considerando o aspartame seguro, quando consumido dentro da ingestão diária aceitável”, destacaram os órgãos.

A nota técnica do INCA mostra que pequenas doses diárias de ciclamato de sódio não apresentam aumento imediato no risco, mas estudos indicam que doses a longo prazo, em conjunto com outros fatores cancerígenos, podem aumentar o risco de câncer em animais e humanos.

Deu em TV Foco

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista