Arqueologia 28/08/2025 13:57
Vizinha descobre fóssil de réptil marinho de 7 metros em propriedade na Austrália
Cassandra Prince, vizinha de uma propriedade na área de Toolebuc, no interior da Austrália, encontrou quase que por acaso no local um pequeno osso no chão que pertencia a um ictiossauro (Platypterygius australis).
Cerca de 90% do esqueleto do réptil marinho de 7 metros foi posteriormente escavado por pesquisadores.
A descoberta inicial de Prince ocorreu em 2023 e os especialistas conduziram investigações em 2024, com a ajuda dela. A novidade foi divulgada nesta segunda-feira (25) pelo site ABC News Austrália.
Considerado como o mais completo já encontrado na Austrália, o esqueleto consiste em diferentes estruturas biológicas. Entre elas: uma coluna vertebral completa, uma nadadeira esquerda intacta, uma nadadeira direita específica, algumas nadadeiras traseiras, barbatana caudal parcial, além de crânio e tronco quase completos.
O fóssil foi doado para o Museu Era dos Dinossauros, em Winton, que o preparará para ser exibido ao público em meados de 2026.
Há 100 milhões de anos, o ictiossauro dominou os mares interiores – ou seja, os mares continentais que possuem restrita conexão com o oceano por meio de estreitos canais. Ao contrário do que o nome sugere, os ictiossauros não são dinossauros, mas répteis marinhos que se assemelhavam aos golfinhos dos dias atuais.
Prince conta à ABC News a experiência de ter descoberto o fóssil: “estávamos fazendo o que chamamos de ‘emu bobbing‘, que é simplesmente andar por aí procurando por rochas que tenham fósseis para que possamos cavar”.
A caminhada deu certo e a mulher logo se viu ansiosa para “por a mão na massa” – ou melhor, na terra – e começar a escavar em busca de mais ossos. O pedido para poder explorar o terreno foi feito ao vizinho Sam Daniels, proprietário de Toolebuc, que logo permitiu a expedição que contou com Prince e sua família.
Os fósseis anteriormente encontrados em Queensland não eram tão completos quanto a mais nova descoberta. Segundo Espen Knutsen, cientista sênior e curador do Museu Tropical de Queensland, os exemplares anteriores eram, na maioria, compostos apenas pelas cabeças e partes do corpo.
“A nova descoberta nos permite ver exatamente quais eram as proporções do corpo e, também, se conseguirmos descobrir a idade do espécime”, afirma Knutsen. “Isso pode nos dizer como as formas do corpo evoluíram ao longo da vida e pode nos ensinar mais sobre a ecologia e o movimento do animal também.”
O especialista considera que seria interessante descobrir o que há dentro do estômago do ictiossauro.”Talvez alguns conteúdos estomacais possam nos dizer mais especificamente sobre o que essas coisas estavam comendo aqui em Queensland”, disse.
Descrição Jornalista
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