Redes Sociais 03/05/2023 07:32
Parlamento inútil: com impasse no Congresso, STF pode definir combate às fake news nas redes sociais
Integrantes da Corte avaliam as condições para o Judiciário se manifestar sobre a desinformação nas plataformas digitais. Moraes enviou sugestões ao PL na Câmara
O combate à disseminação desenfreada de informações falsas pelas redes sociais pode esbarrar no Supremo Tribunal Federal (STF).
A Corte está preparada para vedar o compartilhamento e a difusão de desinformação nas plataformas digitais.
Diversas ações apresentadas na Corte pedem que as chamadas big techs, que controlam grandes plataformas de tecnologia, sejam responsáveis pelo conteúdo que hospedam.
De maneira reservada, ministros dp tribunal afirmam que passou da hora de regulamentar a atividade dessas empresas no Brasil e incluir no ordenamento jurídico a obrigação de que elas contenham o discurso de ódio das mídias digitais e que sejam responsabilizadas por isso, caso não façam.
Um dos maiores articuladores na Corte para que ações que tratam do tema sejam julgadas é o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito das fake news e presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Ontem, ao avaliar a conduta das big techs, ele ordenou que sejam ouvidos executivos da Google, da Meta, Spotify e Brasil Paralelo.
“As condutas dos provedores de redes sociais e de serviços de mensageria privada e seus dirigentes precisam ser devidamente investigadas, pois são remuneradas por impulsionamentos e monetização, bem como há o direcionamento dos assuntos pelos algoritmos, podendo configurar responsabilidade civil e administrativa das empresas e penal de seus representantes legais”, escreveu.
Na semana passada, Moraes apresentou sugestões ao PL das Fake News, o que deixou evidente seu apoio à proposta.
Entre as sugestões do magistrado está a obrigação de que as plataformas retirem do ar de imediato mensagens que violem direitos da criança e do adolescente ou que propaguem ideais racistas, homofóbicas e nazistas ou contenham informações falsas sobre o sistema eleitoral.
Ele também sugere a fixação de multa de R$ 100 mil por hora em caso de descumprimento — norma semelhante à adotada em resolução do TSE durante o segundo turno das eleições.
Um dos recursos apresentados na Corte questiona o artigo 19 do Marco Civil da Internet — que retira das big techs a responsabilidade pelo conteúdo que é publicado pelos usuários, mesmo que seja criminoso.
A matéria está sob relatoria do ministro Dias Toffoli e já foi alvo inclusive de audiência pública realizada no Supremo.
Deu em Correio Braziliense
Descrição Jornalista
Delícia: o que é uma ‘verdadeira’ pizza italiana?
14/09/2025 18:01
Ícone da cultura contra a repressão, Geraldo Vandré faz 90 anos
14/09/2025 16:48
Sistema 150 vezes maior que Pix será usado para cobrar impostos
14/09/2025 14:34
A reação em cadeia que virá com julgamento de Bolsonaro
03/09/2025 09:37 183 visualizações
Filho de Lewandowski advoga para empresa ligada ao PCC, alvo da Polícia Federal, MPSP e Receita
02/09/2025 09:35 174 visualizações
RN dispara arrecadação em 368% com extração de ouro
05/09/2025 10:55 161 visualizações
Sono Meu #7 | Zolpidem: saiba como a pílula do sono pode virar pesadelo
02/09/2025 06:34 137 visualizações
CGU abre processo contra 41 associações e empresas envolvidas no esquema do INSS; veja quais
02/09/2025 15:56 137 visualizações
Reforma Administrativa será duradoura e manterá estabilidade de servidores, diz relator
04/09/2025 06:27 123 visualizações
Padre Marcelo Rossi celebra cura da depressão e inspira seguidores no Instagram; ‘coragem’
06/09/2025 11:34 118 visualizações
Veja como foi o primeiro dia do julgamento de Bolsonaro no STF
03/09/2025 08:44 112 visualizações
03/09/2025 07:04 107 visualizações