Só renúncia ou cassação pelo TSE pode tirar Temer
Comprovada a existência de gravações envolvendo o presidente Michel Temer, aliados e adversários do governo reconhecem que a hecatombe lançada pelos donos da JBS sobre o Planalto legará ao peemedebista só dois caminhos: a renúncia ou o afastamento pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
A corte, que julga a cassação da chapa pela qual ele se elegeu, será pressionada a restaurar a “institucionalidade” no país.
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JBS teria pago propina a 1890 políticos
O Antagonista apurou que a delação premiada do grupo JBS atinge nada menos que 1890 políticos, do presidente da República ao vereador.
São histórias sórdidas de todo sistema corrupto que arruinou o Brasil.
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Denúncias, se comprovadas, atrapalham reformas e a recuperação econômica
A revelação de que o presidente Michel Temer deu aval para a compra do silêncio de Eduardo Cunha jogou um balde de incerteza sobre os rumos da economia brasileira, na avaliação de analistas.
A informação foi divulgada na noite desta quarta-feira pelo colunista Lauro Jardim.
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Oposição já deu entrada em um pedido de impeachment contra Temer
As sessões da Câmara dos Deputados e do Senado foram suspensas depois da divulgação da reportagem.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), encerrou a sessão que analisava medidas provisórias (MPs) que trancam a pauta da Casa, sem concluir a votação da MP 755/16, que trata dos repasses de recursos do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen) a estados e municípios. Maia disse que “não havia mais clima para a continuidade dos trabalhos”.
Ele saiu apressadamente, falando ao telefone, e admitiu que as denúncias são graves.
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Aécio nega denúncia e diz que "está absolutamente tranquilo"
De acordo com a reportagem, outra gravação da delação de Batista diz que o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), teria pedido R$ 2 milhões ao empresário.
O dinheiro teria sido entregue a um primo de Aécio. A entrega foi registrada em vídeo pela Polícia Federal. A PF rastreou o caminho do dinheiro e descobriu que o montante foi depositado numa empresa do senador Zezé Perrella (PSDB-MG).
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Temer diz que "jamais solicitou pagamento para calar Eduardo Cunha"
A Presidência da República divulgou nota na noite desta quarta-feira (17) na qual informa que o presidente Michel Temer "jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha", que está preso em Curitiba, na Operação Lava Jato.
A nota diz que o presidente "não participou e nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar."
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Íntegra da nota da Presidência da República
"O presidente Michel Temer jamais solicitou pagamentos para obter o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha. Não participou e nem autorizou qualquer movimento com o objetivo de evitar delação ou colaboração com a Justiça pelo ex-parlamentar.
O encontro com o empresário Joesley Batista ocorreu no começo de março, no Palácio do Jaburu, mas não houve no diálogo nada que comprometesse a conduta do presidente da República.
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Senadores da base apresentam relatório único sobre reforma trabalhista
Os senadores da base aliada do governo devem apresentar um relatório unificado sobre a reforma trabalhista. Antes de ir a votação no plenário, o texto vai passar por três comissões na casa.
A de Assuntos Econômicos, de Assuntos Sociais e de Constituição e Justiça. Nas duas primeiras, o relator é o senador Ricardo Ferraço do PSDB. Na CCJ, o relator é Romero Jucá, do PMDB, líder do governo.
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Parcelamento das dívidas ajudará os municípios em novos investimentos, diz Maia
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse hoje (16) que o parcelamento das dívidas dos municípios relativas a contribuições previdenciárias vai permitir que as prefeituras voltem a fazer investimentos e melhorar o ambiente econômico para a sociedade e o governo.
A medida provisória foi assinada ontem pelo presidente Michel Temer e beneficia também estados e o Distrito Federal.
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Ministro propõe que PP feche questão na votação da Reforma
Presente na Marcha dos Prefeitos, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, também reforçou as investidas da cúpula do governo e defendeu que o seu partido, o PP, feche questão na votação da proposta.
O fechamento de questão, no jargão político, ocorre quando o comando nacional de uma legenda determina aos integrantes do partido no Congresso que votem da forma como foi orientado pela cúpula, sob pena de serem aplicadas penalidades aos dissidentes.
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