Ciência 05/11/2020 09:08
“Os indivíduos ‘morríveis’ seguem protegidos pela sorte ou azar”, diz cientista da UFRN sobre Covid-19
De acordo com a análise realizada por meio dos modelos Mosaic/UFRN, um pico sem precedentes de casos de coronavírus ocorreu por volta do dia 15 de outubro, reflexo do relaxamento do isolamento social a partir do mês de setembro.

De acordo com a análise realizada por meio dos modelos Mosaic/UFRN, um pico sem precedentes de casos de coronavírus ocorreu por volta do dia 15 de outubro, reflexo do relaxamento do isolamento social a partir do mês de setembro.
Os pesquisadores destacam que o Rio Grande do Norte é o único estado da região Nordeste a apresentar um aumento ascendente no último dia 15. Neste dia, o RN havia registrado 299 novos casos da doença.
Apesar disso, os modelos do Mosaic evidenciam que os estados nordestinos ainda não passam por uma segunda onda de novos casos. Para o mês de novembro, a previsão é que a quantidade de casos siga uma queda alongada.
O professor José Dias, físico do Departamento de Física da UFRN e coordenador do Grupo de Aplicações do Modelos Mosaic no estado do RN, ressalta que as políticas de enfrentamento baseadas em reaberturas prematuras prolongaram a duração da epidemia, favorecendo assim um cenário de óbitos constantes por muitos meses e a circulação descontrolada do vírus.
“Estados como o Rio Grande do Norte, onde os sinais de estabilização são defendidos, escondem, na verdade, uma evolução sistemática de óbitos diários que segue em patamares constantes desde agosto”.
O integrante do Comitê de cientistas do Nordeste no enfrentamento da covid-19, José Dias, afirma ainda que o Governo decidiu ignorar indivíduos vulneráveis à doença.
“Os indivíduos ‘morríveis’ seguem protegidos pela sorte ou azar”, pontua.
Segunda onda
Os dados apresentados pela John Hopkins University mostram que países como França, Itália e Espanha estão chegando ainda no pico da sua segunda onda neste mês de novembro, uma vez que o primeiro pico da doença foi em abril.
Então, para esses três países, o intervalo entre o primeiro e o segundo pico durou sete meses.
Avaliando a situação atual, os pesquisadores do Mosaic indicam que, se os processos médios de contaminação se mantiverem, teremos uma segunda onda no RN por volta de janeiro.
Deu no Portal da UFRN
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