Sem categoria 22/12/2013 10:23
O que um candidato a Governador terá que anunciar
Por mais que o processo seja político e ele, por natureza, requeira alianças, aliados e acordos, está cada vez mais claro que um candidato a Governador do RN terá que anunciar, antes e durante as eleições, algumas providêncais urgentes para continuar no processo de salvamento do Estado.
Se há crise de governo, de gestão, de diálogos difíceis, há uma grave crise de Estado, de relacionamento prático entre Poderes, do Executivo com seus servidores, fornecedores e prestadores de serviços.
Mas ninguém chega ao ponto de desgate administrativo atual por que gosta de ser impopular. Ora, a popularidade é a busca igual de qualquer liderança.
Se há um descrédito no modelo adotado, de ajuste forte no Governo, deve haver necessidades, exigências, limites e imposições legais para agir desta forma.
Mesmo tendo que viver para resolver questões geradas antes mesmo da posse.
Algumas decisões que ultrapassaram os limites da responsabildiade, como foi a aprovação de 14 planos de cargos e salários sem as devidas retaguardas orçamentárias.
Nesta semana o Fator RRH apurou algumas posições de lideranças, políticos, empresários, as duas coisas.
De um modo geral começam a surgir teses que poderão rechear os discursos sinceros para quem deseja governar o RN.
Claro que para dizer o que precisa ser dito antes das eleições, corre o risco da incompreensão, da rejeição e da impopularidade. E aí perde a eleição.
Abre o caminho, certamente, para o discurso fácil e demagógico de que busca somente a vitória pela vitória.
Aliás, o que mais se tem ouvido é demagogia para avaliar a situação do RN.
A Federação das Indústria está em ritmo acelerado na elaboração do diagnóstico preciso sobre a situação do Estado. É o projeto Mais RN.
Fundamento a fundamento, área por área, período por período, governo a governo, se saberá antes das eleições onde o modelo de Estado atual quebrou.
E quem são os responsáveis, embora o objetivo do projeto não seja esse.
Vai propor bem mais além. Vai sinalizar para as providências que o Estado terá que tomar nos próximos 20 anos.
Que sirva de roteiro para o discurso de campanha.
E de bíblia para o ouvido do eleitor.
Mas o que é mesmo que um candidato a governador precisa dizer em 2014 se não for mais um demagogo?
Essas obvervações, evidentemente, não fazem parte de nenhum projeto.
Foram opiniões e ideias emitidas após perguntas de um repórter.
1- Não é possível manter o ajuste no Estado se a aliança política impuser nomes, indicar apadrinhados incompetentes e convenientes. Os aliados terão que dar carta branca para o fufuro governador seguir com sua gestão;
2- Não é possível governar com bons quadros técnicos com os salários ridículos dos secretários de Estado. É preciso uma nova política. E isso terá que ser dito antes;
3- Criar um mínimo de espaço de convivência e diálogo com os servidores e seus sindicatos. Indicar gente competente para tratar com as demandas dos funcionários públicos e seus naturais desejos de melhorias. É preciso também a compreensão do fator ideológico e partidário das reivindicações. Convencer de que salvar o Estado é dever de todos e que requer sacrifícios. Aumentar os salários dos Secretários e reduzir o ritmo dos reajustes no funcionalismo já uma tarefa difícil para quem quer governar;
4- Abrir canais saudáveis e respeitáveis com entidades da sociedade civil e com o Ministério Público, expondo com clareza e transparência as intenções. Por mais que alguns setores se animem em parecer que desejam mesmo destruir o Estado, há sempre espaços para o bom senso;
5- Tratar com seriedade questões muito sensíveis, como a federalização ou a privatização da UERN. O Estado não suporta ( e nem é sua obrigação) pagar por ensino superior, descuidando das fases iniciais do processo educacional;
6- Propor claramente a privatização da CAERN;
7- Sintonia com as demandas da União e com o Governo Federal. O RN é muito pequeno para navegar sem o boia da União. Ganhe quem ganhar. Aqui e lá;
8- Enxugar a estrutura do Estado, fechando secretarias e órgãos complementares;
9- Uma austera política de ajustes em diárias, passagens, energia, água, telefonia e outras despesas naturais de Governo, além de um controle das licitações e combate implacável à corrupção;
10 – Com um discurso assim, pode acreditar que a vitória será mais difícil. Mas cumprirá com a obrigação. Se a demagogia vencer, o povo escolheu o seu caminho. E logo em seguida vai clamar por novas e rápidas soluções. Numa velocidade que é impossível resolver.
As crises voltarão.
O RN vai continuar afundando.
O assunto não se esgota aqui.
O Fator RRH vai continuar perguntando e tentando compreender o mosaico de discurso para 2014.
Mande também suas sugestões.
Descrição Jornalista
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