Sem categoria 24/06/2014 06:45
Henrique defende o fim do radicalismo na política
Deu no Portalnoar
Por Allan Darlyson
Pré-candidato a governador do Rio Grande do Norte, o deputado federal Henrique Eduardo Alves (PMDB) considera a falta de articulação política a principal deficiência da atual gestão do governo do estado.
Em entrevista ao portalnoar.com, o parlamentar defendeu a união da classe política do estado como principal alternativa para impulsionar o desenvolvimento. Para Henrique, a mudança só ocorrerá com a soma de forças em busca de melhorias.
O deputado também comentou o resultado da primeira pesquisa Consult, que apontou vantagem de 15% de sua candidatura em relação ao vice-governador Robinson Faria (PSD), segundo colocado nas intenções de voto. Henrique ainda defendeu o fim do radicalismo político e se mostrou otimista para o debate eleitoral que começará após as convenções partidárias.
Confira a entrevista:
Após o anúncio da aliança do senhor com a ex-governadora Wilma de Faria (PSB), houve uma série de críticas dos seus adversários, que apontaram a existência de rejeição popular à coligação. Tendo como base a pesquisa Consult, divulgada semana passada, qual a avaliação que o senhor faz?
Eu nunca vi unir ter rejeição. A rejeição existe quando você não une. Quando você desagrega. Na hora que você une e agrega pessoas em torno de uma proposta consistente de crescimento pro estado a tendência é a aproximação. É a interação. É isso o que está acontecendo. As pesquisas estão revelando esse entendimento sendo compreendido pelo Rio Grande do Norte, que sabe que para que o estado volte a ter uma força representativa, para pleitear e buscar parcerias, é preciso unir a classe política. Precisamos ter força, representatividade e uma classe política madura e convincente. Estamos fazendo dessa forma com os partidos que estão nos apoiando, a mim e a Wilma.
E qual a expectativa do senhor para o período eleitoral?
O importante é que agora o debate virá. Teremos dois meses e meio de campanha, quando o eleitor vai ouvir as propostas de cada candidato e poder analisar e escolher com consciência. Vamos apresentar nossas propostas de governo para melhorar a vida da população. É isso que no final vai prevalecer. Para esse debate, com a nossa experiência, o nosso relacionamento e nosso conhecimento do estado, com o apoio de todos esses partidos, vamos levar nossas ideias, de forma respeitosa e democraticamente.
Como está sendo essa união desses partidos que o apoiam nos municípios do Rio Grande do Norte?
Quero agradecer à militância de todos esses partidos, que estão compreendendo que nunca haverá municípios fortes se o Estado não estiver forte. Para fortalecer os municípios, fazê-los crescer, se desenvolver, ter parcerias importantes, é preciso de um Estado forte, o que hoje não temos. O Estado está fragilizado. É isso o que temos que mudar. Temos um estado tão rico e tão pobre ao mesmo tempo. Um estado tão forte e tão fraco. Pernambuco, Ceará, Bahia, Paraíba já nos ultrapassaram e a gente com tantas riquezas – como o petróleo, a energia eólica, o sal, os minérios, a fruticultura, o turismo, o aeroporto, com tantas potencialidades – não consegue se desenvolver. Pelo contrário, estagnou. Então, o povo está aí sofrendo as consequências na Segurança, na Saúde, na Educação, na Mobilidade, na Agricultura, na Pecuária. Então, é preciso mudar. Para mudar, eu prefiro unir do que desunir. Agregar do que desagregar. Ter mais mãos e inteligências me ajudando, do que distantes e separadas. É isso que pouco a pouco está crescendo em todo o Rio Grande do Norte: o sentimento de união por um Rio Grande do Norte melhor.
O senhor tem destacado em todos os seus discursos o combate ao radicalismo. Esse será o tema central da sua campanha ao governo?
Esse radicalismo não tem produzido bons efeitos para o nosso estado. Está aí o resultado. Metade de um lado. Metade do outro. Uma metade puxa pra cima. A outra puxa pra baixo. E o estado sempre se apresenta divido nessa disputa, que é importante, por uma parceria nacional. Os estados hoje sabem que a grande fonte de receita que pode ajudar, parcerias que podem contribuir, é a parceria com o governo federal. Existem 27 estados. Então, vamos disputar as parcerias, programas, convênios e apoios. Na hora que o estado se apresenta dividido, se enfraquece. Mostra-se fragilizado, menor. Eu dou o exemplo do Ceará, que soube se unir com Tarso Jereissati, lá atrás, governador, e teve grandes avanços. A Bahia igualmente. Na época de Antônio Carlos Magalhães deu seu grande salto, com Sarney presidente da República. Agora mesmo Pernambuco, do Eduardo Campos, com o Lula, soube se unir e crescer tanto. Então, é preciso que tenhamos essa visão, de unir, somar, agregar e não radicalizar.
A população do Rio Grande do Norte está pronta para superar esse radicalismo entranhado na política do nosso estado há décadas?
O radicalismo é estéril. Você radicaliza numa campanha, mas logo depois vocês estão juntos. Todos nós nos encontramos num almoço, num jantar, num encontro em Brasília, nos estados ou municípios. Então, por que esse radicalismo? Não acho que deva acontecer. Eu posso falar porque radicalizei por muito tempo, na época em que precisava sobreviver, com o velho MDB e também no PMDB. Mas hoje eu aprendi e mudei. Mudei para melhor. Nessa hora, não temos que ter nem radicalismo nem intolerância. Temos que ter paciência, compreensão, muito diálogo a favor de um Rio Grande do Norte mais forte, que se Deus quiser conseguiremos fazer, com tantos apoios, tanta compreensão, tanta experiência ao nosso lado e no debate. O povo irá julgar propostas. Projetos para o estado.
Quais as principais deficiências do governo do estado hoje, na sua visão?
A falta de articulação política, para debater os problemas, entende-los e buscar juntos a solução. Você ficar isolado, solitário, sem interação, não consegue ideias, projetos, críticas construtivas… Então, tudo isso tem que mudar. O caminho ao meu ver para isso é o diálogo, o debate, o entendimento. É as pessoas entenderem que mais importante do que posições pessoais está o Rio Grande do Norte, que precisa mudar seu destino.
Descrição Jornalista
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