Do total, 20,8 milhões receberam pelo Bolsa Família e 5,3 milhões foram contemplados pelo programa Pé-de-Meia.

Os pagamentos somaram R$ 229,8 bilhões entre janeiro e junho, o que representou alta de 8,7% frente ao mesmo período de 2024. Só o Bolsa Família consumiu R$ 81,4 bilhões, enquanto o INSS concentrou R$ 89 bilhões.

O Seguro-desemprego totalizou R$ 31,1 bilhões e o abono salarial chegou a R$ 17,7 bilhões. Já o Pé-de-Meia movimentou R$ 6,4 bilhões. Confira o estudo em PDF.

Lucro e resultados financeiros

A Caixa informou na quarta-feira (17.set) que obteve lucro líquido recorrente de R$ 3,7 bilhões no 2º trimestre, crescimento de 12% em relação a 2024.

No acumulado do semestre, o resultado alcançou R$ 8,9 bilhões, avanço de 44,9% em 12 meses. Já o lucro contábil chegou a R$ 9,8 bilhões, alta de 70,2%.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) recorrente foi de 11,9% em junho, enquanto o contábil atingiu 12,4%.

Ambos cresceram mais de dois pontos percentuais em um ano. O índice de eficiência operacional ficou em 54,6%, com queda de 1,5 ponto percentual. A margem financeira somou R$ 32,7 bilhões, 6,3% acima de 2024.

Crédito e ativos

A carteira de crédito da Caixa chegou a R$ 1,294 trilhão em junho de 2025, crescimento de 10,1% em 12 meses. No crédito imobiliário, segmento em que a instituição é líder, o saldo foi de R$ 875,5 bilhões, com alta de 11,7%. A participação de mercado alcançou 66,8%.

As contratações imobiliárias no semestre, porém, recuaram. Elas totalizaram R$ 106,7 bilhões, queda de 5,6% em relação ao 1º semestre de 2024.

Os ativos totais também tiveram expansão. O banco registrou R$ 3,7 trilhões em junho, avanço de 7,9% frente ao mesmo período do ano anterior.

Com esses números, a Caixa reforçou sua posição como a principal operadora de programas sociais e líder do mercado imobiliário no país.

Deu em CPG