Fraudes no INSS: PF cumpre 66 mandados na 2ª fase de operação que apura descontos ilegais - Fatorrrh - Ricardo Rosado de Holanda
FatorRRHFatorRRH — por Ricardo Rosado

Corrupção 09/10/2025 07:56

Fraudes no INSS: PF cumpre 66 mandados na 2ª fase de operação que apura descontos ilegais

Fraudes no INSS: PF cumpre 66 mandados na 2ª fase de operação que apura descontos ilegais

Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (9) a segunda fase da Operação Sem Desconto, que investiga um esquema nacional de descontos não autorizados em aposentadorias e pensões do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Ao todo, estão sendo cumpridos 66 mandados de busca e apreensão nos estados de São Paulo, Sergipe, Amazonas, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Pernambuco, Bahia e no Distrito Federal.

PF realizou buscas em sete estados e no Distrito FederalDivulgação/PF – 9.10.2025

Segundo a corporação, a ação de hoje tem o objetivo de aprofundar as investigações e esclarecer a prática de crimes como inserção de dados falsos em sistemas oficiais, constituição de organização criminosa e atos de ocultação e dilapidação patrimonial.

Relembre

A primeira fase da operação foi deflagrada em abril deste ano, quando policiais federais e servidores da CGU cumpriram 211 mandados judiciais, incluindo ordens de busca e apreensão, sequestro de bens, avaliados em mais de R$ 1 bilhão, e seis mandados de prisão temporária.

Na época, o prejuízo estimado era de R$ 6,3 bilhões, acumulados entre os anos de 2019 e 2024.

De acordo com as investigações, o esquema envolvia entidades que aplicavam os descontos diretamente sobre os benefícios previdenciários, com a suposta ajuda de agentes públicos e uso indevido de dados dos beneficiários.

Primeira fase da operação foi deflagrada em abril deste anoDivulgação/PF – 9.10.2025

Em setembro, o empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como “Careca do INSS”, foi preso pela corporação durante outra ação desdobramento da Operação Sem Desconto.

Preso no Distrito Federal, Antunes é apontado pela PF como um dos possíveis operadores do esquema de fraudes que somou mais de R$ 6,3 bilhões em descontos ilegais de beneficiários.

Ricardo Rosado de Holanda
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