Cinco ameaças foram abordadas no levantamento: propagação de informações falsas na internet, condições da economia global, terrorismo, mudanças climáticas e propagação de doenças contagiosas. Os entrevistados deveriam apontar se classificam esses tópicos como “grande ameaça”, “pequena ameaça” ou “não é uma ameaça”.
O Brasil é o país em que mais entrevistados classificaram a propagação de doenças contagiosas como “grande ameaça” (91%). A preocupação com informações falsas na internet vem logo atrás (84%). Fechando a lista, 77% dos brasileiros enxergam os outros três itens como muito ameaçadores.
O medo de um novo surto sanitário também é forte em outros países do sul global. “Em três países – Argentina, Brasil e África do Sul – as doenças são vistas como a principal ameaça entre os cinco problemas abordados.
E cerca de oito em cada dez adultos ou mais a consideram uma grande ameaça no Quênia (88%), Turquia (87%), Indonésia (86%) e México (82%)”, diz a pesquisa.
Curiosamente, as doenças contagiosas aparecem em último lugar na média global, mostrando como a percepção sobre o assunto é diferente nos países ricos. Na Alemanha, por exemplo, apenas 28% dos entrevistados classificam o problema como muito preocupante. Na Suécia foram 33%.
Em linhas gerais, a maior preocupação global é a propagação de notícias falsas na internet. Na soma das respostas de todos os entrevistados, 72% classificam o tópico como “grande ameaça”. Israel é o único país em que menos da metade dos entrevistados (43%) demonstram pouca preocupação com o tema.
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Deu em Galileu
