Estado americano aprova o retorno de execuções por pelotão de fuzilamento - Fatorrrh - Ricardo Rosado de Holanda
FatorRRHFatorRRH — por Ricardo Rosado
PMN – 200 dias – 0909 a 0910

Mortes 23/03/2023 10:32

Estado americano aprova o retorno de execuções por pelotão de fuzilamento

Idaho enfrenta dificuldade de achar drogas para execuções com injeção letal

Estado americano aprova o retorno de execuções por pelotão de fuzilamento

O estado de Idaho (EUA) aprovou na segunda-feira (20/3) o retorno de execuções por pelotão de fuzilamento enquanto enfrenta dificuldade para obter substâncias letais consideradas adequadas para pôr fim à vida dos detentos no corredor da morte.

A votação do Legislativo de Idaho, considerado um dos estados mais conservadores dos EUA, teve 24 votos a favor e 11 contra.

A medida, em caráter de urgência, ocorre quando as empresas farmacêuticas continuam a impedir o governo dos EUA de obter seus produtos para execuções, alegando que os medicamentos foram projetados para salvar vidas, não para tirá-las.

Um prisioneiro, relata a agência AP, já teve sua execução remarcada várias vezes enquanto Idaho luta para encontrar as drogas necessárias para realizar o procedimento mortal.

Agora, graças à nova lei, os prisioneiros nessas circunstâncias podem ser fuzilados, uma prática comum no estado décadas atrás.

De acordo com o senador republicano Doug Ricks, que co-patrocinou o projeto de lei, o processo para encontrar as drogas necessárias para execuções pode continuar “indefinidamente”, o que, segundo ele, acelerou a busca por alternativas. O parlamentar classificou o fuzilamento como uma maneira “humanitária” de morrer.

“Esta é uma questão de estado de direito. Nosso sistema criminal deve funcionar e as penalidades devem ser aplicadas”, disse Ricks de acordo com o “East Idaho News”.

Oklahoma, Utah, Mississippi e Carolina do Sul já garantiram a morte por pelotão de fuzilamento como método alternativo de execução. Utah foi o último estado dos EUA a realizar uma execução por pelotão de fuzilamento, em 2010.

Ricardo Rosado de Holanda
Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista