Brasil tem deflação pelo segundo mês consecutivo, diz o IBGE - Fatorrrh - Ricardo Rosado de Holanda
FatorRRHFatorRRH — por Ricardo Rosado
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Brasil 11/06/2020 06:34

Brasil tem deflação pelo segundo mês consecutivo, diz o IBGE

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio foi de -0,38%, enquanto a taxa registrada em abril foi de -0,31%.

Brasil tem deflação pelo segundo mês consecutivo, diz o IBGE

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio foi de
-0,38%, enquanto a taxa registrada em abril foi de -0,31%.

Essa é a menor variação mensal desde agosto de 1998 (-0,51%).

No ano, o IPCA acumula queda de 0,16% e, nos últimos doze meses, alta de 1,88%, abaixo dos 2,40% observados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em maio de 2019, a taxa havia ficado em 0,13%.

PeríodoTaxa
Maio de 2020-0,38%
Abril de 2020-0,31%
Maio de 20190,13%
Acumulado no ano-0,16%
Acumulado nos 12 meses1,88%

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco tiveram deflação em maio. O maior impacto negativo do mês, -0,38 ponto percentual (p.p.), veio dos Transportes, cuja queda de 1,90% foi menos intensa que a de abril (-2,66%).

Outros destaques foram Vestuário e Habitação, que recuaram 0,58% e 0,25% respectivamente. No lado das altas, Artigos de residência subiu 0,58% ante o recuo do mês anterior (-1,37%). Alimentação e bebidas (0,24%) desacelerou em relação a abril (1,79%).

Os demais ficaram entre a queda de 0,10% em Saúde e cuidados pessoais e a alta de 0,24% em Comunicação.

GrupoVariação (%)Impacto (p.p.)
AbrilMaioAbrilMaio
Índice Geral-0,31-0,38-0,31-0,38
Alimentação e Bebidas1,790,240,350,05
Habitação-0,10-0,25-0,02-0,04
Artigos de Residência-1,370,58-0,050,02
Vestuário0,10-0,580,00-0,03
Transportes-2,66-1,90-0,54-0,38
Saúde e Cuidados Pessoais-0,22-0,10-0,03-0,01
Despesas Pessoais-0,14-0,04-0,010,00
Educação0,000,020,000,00
Comunicação-0,200,24-0,010,01
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Índices de Preços  

Assim como em abril, o resultado do grupo Transportes (-1,90%) foi influenciado pela variação nos preços dos combustíveis (-4,56%).

O maior impacto sobre o índice do mês foi negativo (-0,20 p.p.) e veio, novamente, da gasolina (-4,35%), cuja queda foi menos intensa que a registrada em abril (-9,31%).

etanol seguiu o mesmo movimento, com variação de -5,96% em maio frente aos -13,51% de abril, enquanto o óleo diesel (-6,44%) apresentou resultado próximo ao do mês passado (-6,09%), com impacto de -0,01 p.p.

Deu no Portal do IBGE

Ricardo Rosado de Holanda
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Descrição Jornalista