Brasil se destaca no poder militar em 2025 e supera gigantes como Alemanha e Irã - Fatorrrh - Ricardo Rosado de Holanda
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Forças Armadas 04/09/2025 09:55

Brasil se destaca no poder militar em 2025 e supera gigantes como Alemanha e Irã

Brasil se destaca no poder militar em 2025 e supera gigantes como Alemanha e Irã

Um levantamento atualizado do Global Fire Power (GFP), divulgado em setembro de 2025, apontou quais são os 20 maiores exércitos do planeta.

Além disso, a pesquisa ganhou relevância após o ataque israelense contra o Irã em Teerã, em 12 de setembro de 2025, episódio que acentuou a rivalidade entre os dois países.

O ranking, publicado anualmente desde 2006, considera a capacidade potencial de cada nação em terra, mar e ar. Além disso, leva em conta mão de obra, equipamentos, recursos naturais, finanças e geografia, reforçando o caráter abrangente da análise.

Metodologia do levantamento

O índice utiliza uma escala em que quanto menor o número, maior o poderio militar. Portanto, o valor 0,0000 é considerado “perfeito”. Em 2025, 145 países foram analisados.

De acordo com os dados mais recentes, os Estados Unidos continuam líderes mundiais com índice 0,0744. Logo depois aparecem Rússia (0,0788) e China (0,1184), consolidando o bloco das grandes potências globais.

Os 20 países mais poderosos em 2025

  1. Estados Unidos – 0,0744
  2. Rússia – 0,0788
  3. China – 0,1184
  4. Índia – 0,1184
  5. Coreia do Sul – 0,1656
  6. Reino Unido – 0,1785
  7. Japão – 0,1839
  8. França – 0,1878
  9. Turquia – 0,1902
  10. Itália – 0,2164
  11. Brasil – 0,2415
  12. Paquistão – 0,2513
  13. Indonésia – 0,2557
  14. Alemanha – 0,2601
  15. Israel – 0,2661
  16. Irã – 0,3048
  17. Espanha – 0,3242
  18. Austrália – 0,3298
  19. Egito – 0,3427
  20. Ucrânia – 0,3755

Brasil garante posição de destaque

Com índice de 0,2415, o Brasil ocupa a 11ª posição no ranking global. Além disso, aparece à frente de potências como Alemanha (14º) e Irã (16º). Esse resultado evidencia a importância estratégica das forças armadas brasileiras no cenário internacional.

Embora o país não esteja entre os cinco primeiros, mantém grande capacidade logística. Além disso, conta com extenso território e recursos naturais que sustentam sua presença no top 20 mundial.

Israel investe em tecnologia avançada

Com índice 0,2661, Israel aparece em 15º lugar. Desde outubro de 2023, o país enfrenta confrontos contra o Hamas. Além disso, mantém tensões com Hezbollah e Houthis, ambos apoiados pelo Irã.

  • População: 9,4 milhões.
  • Militares ativos: 170 mil (1,8% da população).
  • Aptos ao serviço militar: 3 milhões (34,9%).
  • PIB: mais de US$ 471 bilhões.
  • Investimento em defesa: US$ 19,2 bilhões anuais, segundo o IISS (Military Balance 2024).

Israel conta com 340 caças militares, incluindo 39 F-35, considerados os mais modernos do mundo. Além disso, no setor naval, mantém cinco submarinos em operação.

Irã aposta em volume de tropas

Irã, com índice 0,3048, ocupa o 16º lugar no ranking. O país mantém forte parceria militar com a Rússia. Além disso, enfrenta oposição direta dos Estados Unidos, aliados de Israel.

  • População: 88 milhões.
  • Militares ativos: 610 mil.
  • Aptos ao serviço militar: 41 milhões (47%).
  • Dívida externa: cerca de US$ 4,2 bilhões.
  • Investimento em defesa: US$ 7,4 bilhões anuais.

Embora possua mais tanques, blindados e embarcações leves que Israel, o Irã ainda utiliza caças antigos, como os F-4s e F-5s, fabricados nas décadas de 1960 e 1970. Além disso, seu poder naval é limitado, com apenas um submarino em operação.

Contraste estratégico entre os dois países

Segundo o IISS e o Financial Times, a diferença é evidente:

  • O Irã possui quatro vezes mais soldados ativos.
  • Israel, porém, investe quase o triplo em defesa.
  • Além disso, no setor aéreo, Israel leva vantagem pela sofisticação tecnológica.
  • Já no setor naval, Israel mantém submarinos de última geração, enquanto o Irã aposta em volume.

Impactos geopolíticos e riscos futuros

O levantamento mostra que o tamanho do exército não é o único fator determinante. Além disso, tecnologia, capacidade econômica e alianças estratégicas podem definir quem exerce maior influência em cenários de conflito.

Assim, a rivalidade entre Israel e Irã, marcada por ataques, alianças internacionais e gastos militares desiguais, reforça o risco de novas crises no Oriente Médio.

Deu em CPG
Ricardo Rosado de Holanda
Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista