Abrindo o mês de dezembro com brilho e emoção, a Filarmônica UFRN encerra sua temporada 2025 com um dos maiores monumentos da história da música: a “Nona Sinfonia de Ludwig van Beethoven”.

Sob a regência do maestro André Muniz, o público será convidado a viver uma noite de intensidade artística rara, daquelas que ficam marcadas na memória.

O concerto acontece no dia 4 de dezembro, às 20h, no Teatro Riachuelo, em Natal, com ingressos disponíveis.

Entre as opções de desconto, o público conta com a meia-solidária: adquirindo o ingresso nesta categoria, basta levar 1 kg de alimento não perecível no dia do evento e entregá-lo na entrada, uma forma de unir arte e solidariedade em um só gesto.

Para esta apresentação monumental, a Filarmônica recebe quatro formações corais que dão corpo e alma à obra-prima de Beethoven: Coral Canto do Povo, Camerata de Vozes do Rio Grande do Norte, Coro de Câmara de Campina Grande e Coral Canto Paramirins.

Somam-se a eles solistas de destaque, como a soprano Alzeny Nelo, a mezzo-soprano Virgínia Cavalcanti, Vladimir Silva e o baixo Leonardo Goulding. Juntos, mais de 100 artistas vão preencher o palco em uma verdadeira celebração musical.

Composta entre 1822 e 1824, a Sinfonia nº 9 em Ré menor, Op. 125 é considerada o ápice da genialidade de Beethoven.

Foi a primeira sinfonia a integrar vozes humanas à orquestra, expandindo fronteiras artísticas e inaugurando novos territórios emocionais e espirituais. Seu movimento final, o célebre “Ode à Alegria”, baseado no poema de Friedrich Schiller, ecoa como um hino universal à fraternidade e à esperança — versos que atravessam séculos e seguem vibrando em corações do mundo inteiro.

Mesmo enfrentando a surdez completa, Beethoven regeu a estreia da obra em Viena, em 1824.

Incapaz de ouvir os aplausos estrondosos que se seguiram, precisou ser virado para o público para testemunhar a ovação histórica, uma das cenas mais comoventes já registradas na música.

Um legado que atravessa gerações

Símbolo de união e liberdade, o tema do “Hino à Alegria” foi adotado como hino do Conselho da Europa em 1972 e, mais tarde, da União Europeia.

A obra embalou momentos decisivos, como a celebração da queda do Muro de Berlim em 1989. Para o maestro André Muniz, interpretar essa sinfonia é “uma experiência coletiva e espiritual, que ultrapassa qualquer desafio técnico e nos lembra do poder transformador da arte”.

Uma noite para celebrar

O concerto marca o encerramento de mais um ciclo da Filarmônica UFRN, reafirmando seu compromisso com a formação, a cultura e a excelência artística.

Será uma noite de sintonia entre música, história e emoção, um convite para começar dezembro em grande estilo.

A apresentação é uma realização da Filarmônica UFRN, EMUFRN, UFRN e PROEX, com patrocínio da CAURN – Caixa Assistencial Universitária do RN. Conta ainda com o apoio da Fundação José Augusto, Governo do Estado do RN, Prefeitura de Parnamirim e Universidade Federal de Campina Grande, parceiros que fortalecem e ampliam o alcance desta iniciativa cultural.

Fonte e foto: Assessoria