A desculpa de Lula para não se encontrar presencialmente com Trump - Fatorrrh - Ricardo Rosado de Holanda
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Política 24/09/2025 10:04

A desculpa de Lula para não se encontrar presencialmente com Trump

A desculpa de Lula para não se encontrar presencialmente com Trump

ministro das Relações ExterioresMauro Vieira, afirmou nesta terça-feira (23) que a aguardada conversa entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente dos Estados Unidos, Donald , não será presencial.

Segundo o chanceler, a reunião deverá ocorrer por telefone ou videoconferência, já que a agenda de Lula está “muito cheia”.

A declaração foi dada em entrevista à jornalista Christiane Amanpour, da CNN Internacional, após o breve encontro entre os dois líderes nos bastidores da Assembleia Geral da ONU em Nova Iorque.

“Agenda muito cheia”

Vieira destacou que o governo brasileiro está aberto ao diálogo, mas justificou que o encontro presencial seria inviável neste momento:

“O presidente Lula está sempre pronto para conversar com qualquer chefe de Estado que seja do interesse do Brasil e, neste caso, isso pode acontecer também por um telefonema ou uma videoconferência, porque, infelizmente, o presidente está muito ocupado, tem uma agenda muito cheia. Talvez não seja possível se encontrar pessoalmente, mas eles encontrarão uma forma.”

Encontro rápido nos bastidores

Segundo o chanceler, foi a primeira vez que Lula e Trump se encontraram pessoalmente. O aperto de mãos e a conversa duraram cerca de 20 segundos.

Hoje, tiveram a oportunidade de apertarem as mãos e trocarem umas poucas palavras por 15 ou 20 segundos. O presidente Lula estava deixando o palco e encontrou o presidente Trump nos bastidores”, detalhou Vieira.=

Na ocasião, Trump disse que “gosta de Lula” e ressaltou que “só faz negócios com quem gosta”.

Contexto político e 

O discurso de Lula na ONU foi marcado por críticas a “ataques sem precedentes contra as instituições brasileiras”, em referência à condenação do ex-presidente  pelo  Tribunal Federal (STF).

Um dia antes, o  havia ampliado as sanções contra o Brasil, incluindo tarifas adicionais a produtos brasileiros, em resposta à decisão judicial contra o ex-presidente.

Deu em ContraFatos
Ricardo Rosado de Holanda
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