Trata-se da segunda queda mensal consecutiva do índice, influenciada pela piora da percepção sobre o momento atual, explica Stéfano Pacini, economista do FGV Ibre.

“Os resultados mostram que os empresários continuam bastante afetados pela conjuntura macroeconômica atual, que sustenta ainda taxa de juros e endividamento das famílias em patamares elevados, dificultando a recuperação da demanda e mantendo as empresas com nível de estoque alto, principalmente nos segmentos produtores de bens de consumo”, afirma Pacini.

Segundo o economista, as perspectivas para os próximos meses são de um nível de atividade morno, mas com alguma melhora no mercado de trabalho.

De acordo com o levantamento da FGV, houve queda da confiança da indústria em 11 dos 19 segmentos pesquisados.