A pesquisa premiada se trata de um modelo focado em dados referentes à pandemia de covid-19.
Segundo o professor, esta temática foi escolhida por surgirem, nos últimos três anos, novos dados sobre os quais antes não existiam literatura. Assim, houve um maior foco de pesquisadores no uso dessas informações novas para trazer um retorno social.
“A minha pesquisa teve esse foco também, de criar um modelo matemático para prever uma medida que era bem comum na pandemia, que era a taxa de pessoas que pegaram covid e faleceram, e identificar correlações”, explica Marcelo Bourguignon.

Marcelo trabalha na pesquisa e na composição de modelos estatísticos, que são equações matemáticas na qual representam e mostram como funciona a realidade.
Um exemplo de aplicação neste campo do conhecimento é o método da análise de regressão, o qual permite examinar a relação entre duas ou mais variáveis e identificar quais têm maior impacto diante de um tema.
“Trabalhar com pesquisa no Brasil é complicado, difícil; então, quando um trabalho recebe reconhecimento a esse nível, o sentimento é de que, agora ou no futuro, ele vai ajudar alguém. Nesse mesmo evento, é entregue o equivalente ao nobel da estatística, então levar o nome da UFRN, do Brasil, do Nordeste, para um acontecimento desse porte é importante”, complementa o professor.