Governo Federal 24/06/2023 18:54
Em seis meses de governo, Lula passou 32 dias em viagens internacionais
Nos primeiros semestres dos outros mandatos, em 2003 e 2007, presidente ficou 22 e 27 dias fora, respectivamente
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) passou 32 dias dos primeiros seis meses de 2023 fora do Brasil, em viagens de trabalho a 11 países.
Durante esse período, o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), assumiu interinamente o Palácio do Planalto.
O R7 levantou os números com base nos dados públicos da agenda do presidente.
A mais recente viagem de Lula foi à Europa, onde se encontrou com o papa Francisco e com Dilma Rousseff, presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, o banco do BRICS, e participou, com outros líderes mundiais, da Cúpula para um Novo Pacto Financeiro Global.
Com informações da biblioteca da Presidência da República, a reportagem também reuniu a quantidade de viagens internacionais de Lula nos primeiros semestres dos mandatos anteriores.
Nos seis primeiros meses de 2003, o presidente passou 22 dias fora do Brasil e visitou sete países.
De janeiro a junho de 2007, foram 12 deslocamentos a outras nações, que totalizaram 27 dias (veja o levantamento completo ao fim da reportagem).
O R7 entrou em contato com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, mas não recebeu retorno até a última atualização deste texto.
As visitas internacionais de 2023 fazem parte da estratégia de Lula de se contrapor à política externa de Jair Bolsonaro (PL), que teria isolado o Brasil do restante do mundo.
O foco da diplomacia brasileira tem sido retomar o protagonismo em fóruns internacionais e alavancar o BRICS, bloco que inclui também Rússia, Índia, África do Sul e China.
Lula tem priorizado regiões com as quais o Brasil enfrentou desgastes na última gestão presidencial, como a América Latina e a China.
O país asiático foi alvo de provocações e atritos durante o governo passado.
A primeira viagem internacional do petista no terceiro mandato foi à Argentina, entre 22 e 24 de janeiro. Lá, ele participou da 7ª Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).
O Brasil havia abandonado a organização em 2019, primeiro ano do governo Bolsonaro.
A temática ambiental também tem sido explorada por Lula, em contraponto à gestão do último ex-presidente. Em discurso na quinta-feira (22) no festival Power Our Planet, em Paris, na França, o petista defendeu que países ricos financiem aqueles em desenvolvimento com reservas florestais.
O chefe de Estado disse, ainda, que a Amazônia é um território soberano brasileiro, mas que pertence a toda a humanidade.
Lula também tem se colocado como agente da paz no conflito entre Rússia e Ucrânia, em conversas com os presidentes dos dois países, Vladimir Putin e Volodmir Zelensky, e por meio de reiteradas declarações públicas.
Na última fala sobre o assunto, o chefe de Estado brasileiro afirmou que Zelensky e Putin precisam negociar pessoalmente um acordo de paz para dar fim à guerra.
Deu em r7
Descrição Jornalista
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