Saúde 27/05/2024 20:00
O que pode causar um ataque de pânico? Veja como identificar os gatilhos
Pessoas ansiosa e que enfrentam a depressão estão mais vulneráveis a desenvolver quadros de ataque de pânico
O ataque de pânico é caracterizado por crises de ansiedade que surgem de maneira repentina, causando medo e estresse extremo.
Essas sensações vêm acompanhadas de sintomas físicos, como mal-estar, frequência cardíaca acelerada, dor de cabeça, calafrios, tremores, tontura e desmaio.
As crises podem ocorrer em qualquer lugar, contexto ou momento, durando, em média, de 15 a 30 minutos. E surgem quando a pessoa passa por alguma ameaça ou revive uma situação que já lhe gerou um trauma.
É importante explicar que essa situação de ameaça nem sempre é real, mas por ter dificuldade de gerenciar as emoções e ter medo de reviver um sofrimento, a pessoa acaba tendo um ataque.
“Quando a gente tem muito medo, o nosso corpo reage com uma descarga de adrenalina e como reação vem a falta de ar, palpitação e uma sensação extrema de medo, que dá a impressão de que a pessoa está morrendo ou enfartando”, explica Maria Julia Francischetto, psiquiatra no Hospital do Servidor Público Estadual (HSPE).
O que pode causar crises de pânico?
Os gatilhos emocionais ou mentais, como são chamados, que desencadeiam um ataque de pânico são os mais diversos.
Pode ser uma conversa, um post ou um vídeo nas redes sociais ou uma situação do dia a dia, como, por exemplo, dirigir ou até mesmo ir ao trabalho. Identificá-los e enfrentá-lo, é o grande desafio, segundo os profissionais.
Como identificar os gatilhos?
Especialistas ouvidos pela reportagem explicam que a auto-observação é uma das maneiras de descobrir quais são esses traumas que estão desencadeando o problema.
É importante buscar ajuda profissional, que vai contribuir para identificar quais as situações que desencadeiam o quadro. Também há a possibilidade de não haver um gatilho específico para o ataque de pânico.
“Os gatilhos não são necessariamente identificáveis. É possível que a pessoa tenha um quadro de pânico numa sala de aula da escola, que é um ambiente já conhecido, igreja, na estrada ou no trajeto para o trabalho, que ela passa todo dia. Uma das características do quadro de pânico é justamente não ter um fator que desencadeou”, acrescenta D’Avila.
Quem é mais suscetível às crises de pânico?
Pessoas ansiosas, que se cobram demais e enfrentam a depressão estão mais vulneráveis a desenvolver quadros de ataque de pânico.
“A gente tem que lembrar que esse quadro é um tipo de transtorno de ansiedade. Então, geralmente, pessoas muito exigentes consigo mesmas, responsáveis e perfeccionistas, são mais suscetíveis. Assim como em quem já teve episódio depressivo anterior”, acrescenta Débora D’Avila, psiquiatra.
Principais sinais de um ataque de pânico
Os sinais de um ataque de pânico podem variar de pessoa para pessoa, mas normalmente, elas apresentam mais de um desses sinais simultaneamente.
Quando procurar ajuda?
O médico psiquiatra é o único que pode diagnosticar um ataque de pânico e deve-se buscar ajuda assim que os primeiros sinais começam a aparecer. Esse atendimento está disponível na rede pública de saúde e na privada.
Para chegar a uma conclusão sobre o quadro do paciente, o médico vai solicitar alguns exames para descartar outras doenças já que os sintomas físicos podem ser semelhantes a outros problemas.
Entre os exames mais pedidos estão o eletrocardiograma, teste ergométrico, tomografia, ressonância magnética, exames laboratoriais e de hormônio e outros que julgue necessários.
“Muitas vezes o paciente fica achando que ele está com algum problema físico grave, ou que ele está ficando louco, e ele tem vergonha de falar para as pessoas. E o quadro vai se agravando. É importante frisar que, como está entre as maiores causas de afastamento do trabalho, é importante, assim que for diagnosticado, já começar o tratamento”, enfatiza D’Avila.
Quais os tratamentos?
O tratamento da síndrome do pânico deve começar logo após o diagnóstico da doença e ser realizado por uma equipe multidisciplinar com psiquiatra e psicólogo.
No início, dependendo da gravidade, o paciente pode precisar de medicamentos. O tratamento pode ser pontual ou durar por diversos meses, variando de acordo com cada paciente a evolução dele com o tratamento.
O apoio de familiares e amigos também é um fator importante no tratamento das crises de pânico.
Descrição Jornalista
Neoenergia é alvo de uma reclamação a cada 11 minutos
16/09/2025 11:30
Desafio dos técnicos: entenda como funciona o “novo” VAR
16/09/2025 11:07
Moro: anulação da Lava Jato causou roubo do INSS
16/09/2025 10:58
Morre aos 89 anos Robert Redford, ator e diretor vencedor do Oscar
16/09/2025 09:45
Como Alexandre de Moraes se tornou tão poderoso
01/09/2025 16:13 230 visualizações
A reação em cadeia que virá com julgamento de Bolsonaro
03/09/2025 09:37 199 visualizações
Filho de Lewandowski advoga para empresa ligada ao PCC, alvo da Polícia Federal, MPSP e Receita
02/09/2025 09:35 187 visualizações
RN dispara arrecadação em 368% com extração de ouro
05/09/2025 10:55 171 visualizações
CGU abre processo contra 41 associações e empresas envolvidas no esquema do INSS; veja quais
02/09/2025 15:56 146 visualizações
Sono Meu #7 | Zolpidem: saiba como a pílula do sono pode virar pesadelo
02/09/2025 06:34 145 visualizações
Reforma Administrativa será duradoura e manterá estabilidade de servidores, diz relator
04/09/2025 06:27 134 visualizações
Padre Marcelo Rossi celebra cura da depressão e inspira seguidores no Instagram; ‘coragem’
06/09/2025 11:34 122 visualizações
Veja como foi o primeiro dia do julgamento de Bolsonaro no STF
03/09/2025 08:44 119 visualizações