Comércio 26/03/2022 10:00

Aumento nos preços? O que pedidos dos representantes do varejo brasileiro podem mudar na AliExpress, Shopee e Shein

O grupo liderado por Luciano Hang, dono das lojas Havan, e Alexandre Ostrowiecki, presidente da Multilaser (MLAS3), entregou um ofício à Procuradoria-Geral da República (PGR) na última quarta-feira (23) com supostas ilegalidades praticadas pelas concorrentes internacionais.

Plataformas de venda estrangeiras, como AliExpress, Mercado LivreSheinShopee e Wish, são alvos de acusações por parte de empresários e associações representantes do varejo brasileiro.

O grupo liderado por Luciano Hang, dono das lojas Havan, e Alexandre Ostrowiecki, presidente da Multilaser (MLAS3), entregou um ofício à Procuradoria-Geral da República (PGR) na última quarta-feira (23) com supostas ilegalidades praticadas pelas concorrentes internacionais.

De acordo com o jornal O Globo, após apresentarem o documento chamado “Contrabando digital” ao alto escalão do Governo Federal, o Ministério da Economia iniciou a elaboração de uma medida provisória a fim de combater o “camelódromo digital” realizado pelas empresas.

Impactos da MP

Em entrevista ao Money Times, Ana Carpinetti e William Crestani, pesquisadores do Núcleo de Estudos Fiscais da Fundação Getúlio Vargas (FGV), explicam como as normas tributárias se aplicam às exportações realizadas pelas empresas acusadas atualmente.

“Essas varejistas usufruem de um regime tributário mais simplificado. Então, quando uma pessoa física importa uma mercadoria com um valor até determinado teto, ela consegue fazer essa importação com menos tributos incidentes”, afirma Carpinetti.

Segundo os advogados, o foco dos empresários está na tributação dessas mercadorias de baixo valor, que representam a maior parte das importações realizadas para o país nas compras feitas por consumidores comuns.

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista