Emprego 25/02/2022 10:17
Desemprego recua em 15 das 27 UFs no 4° trimestre de 2021, diz IBGE
Ante o trimestre anterior, a taxa de desocupação recuou em 15 unidades da federação, com estabilidade nas demais.
A taxa de desocupação do país no 4° trimestre de 2021 foi de 11,1%, caindo 1,5 ponto percentual (p. p.) em relação ao trimestre de julho a setembro de 2021 (12,6%) e 3,0 p. p. frente ao mesmo trimestre de 2020 (14,2%). Já a taxa média anual caiu de 13,8% em 2020 para 13,2% em 2021.
Ante o trimestre anterior, a taxa de desocupação recuou em 15 unidades da federação, com estabilidade nas demais.
As maiores quedas foram em Alagoas (2,6 p. p.) e Sergipe (2,5 p. p.). As maiores taxas de desocupação foram as do Amapá (17,5%), Bahia (17,3%), Pernambuco (17,1%) e as menores, de Santa Catarina (4,3%), Mato Grosso (5,9%) e Mato Grosso do Sul (6,4%).
A taxa de desocupação por sexo foi de 9,0% para os homens e 13,9% para as mulheres no 4° trimestre de 2021. Já a taxa de desocupação por cor ou raça ficou abaixo da média nacional para os brancos (9,0%) e acima para os pretos (13,6%) e pardos (12,6%).
A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (18,4%) superava as taxas dos demais níveis de instrução. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi 11,8%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (5,2%).
As maiores taxas médias anuais de desocupação foram observadas em Pernambuco (19,9%), Bahia (19,5%) e Sergipe (17,9%) e as menores, em Santa Catarina (5,5%), Mato Grosso (8,0%), Paraná (8,4%).
No 4° trimestre de 2021, a taxa composta de subutilização (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação a força de trabalho ampliada) foi de 24,3%.
Piauí (42,8%) teve a maior taxa, seguido por Maranhão (40,5%), Sergipe (39,6%) todas acima de 39%. As menores taxas foram de Santa Catarina (8,6%), Mato Grosso (12,3%) e Rondônia (15,0%).
A taxa média anual de subutilização para o Brasil ficou em 27,2%. Entre as Unidades da Federação, as maiores taxas ficaram com Piauí (45,4%), Maranhão (44,5%) e Alagoas (42,6%) e as menores com Santa Catarina (10,2%), Mato Grosso (14,2%) e Paraná (17,4%).
O número de desalentados no 4° trimestre de 2021 foi de 4,8 milhões de pessoas. O maior número estava na Bahia (682 mil desalentados, ou 14,2% do contingente nacional). Já a média anual de desalentados foi de 5,3 milhões de pessoas em 2021, sendo os maiores contingentes observados na Bahia (715 mil pessoas), Maranhão (619 mil) e São Paulo (519 mil) e os menores, em Roraima (16 mil), Mato Grosso (25 mil) e Rondônia (27 mil).
O percentual de desalentados (frente à população na força de trabalho ou desalentada) no 4º tri de 2021 foi de 4,3%. Maranhão (17,0%) e Alagoas (14,1%) tinham os maiores percentuais, Santa Catarina (0,6%), Mato Grosso (1,2%) e Rio Grande do Sul (1,3%), os menores.
Na média anual, o percentual de desalentados ficou em 4,9% em 2021, com maiores proporções no Maranhão (18,8%), Alagoas (15,9%) e Piauí (13,7%) e menores proporções em Santa Catarina (0,8%), Mato Grosso (1,4%) e Rio Grande do Sul (1,5%).
O percentual de empregados com carteira assinada era de 73,5% dos empregados do setor privado. Os maiores percentuais estavam em Santa Catarina (87,9%), São Paulo (81,5%), Rio Grande do Sul (80,9%) e os menores no Piauí (48,6%), Maranhão (50,0%) e Pará (51,1%).
O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 27,1%. Os maiores percentuais foram do Amapá (38,0%), Amazonas (36,2%) e Pará (35,0%) e os menores, do Distrito Federal (20,9%), Mato Grosso do Sul (23,6%) e São Paulo (23,7%).
A taxa de informalidade para o Brasil foi de 40,7% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Pará (62,7%), Maranhão (59,4%) e Amazonas (58,7%) e as menores, com Santa Catarina (27,3%), São Paulo (31,2%) e Rio Grande do Sul (33,0%).
A taxa média anual de informalidade para o país foi de 40,1% da população ocupada. As maiores médias anuais ficaram com Pará (61,0%), Maranhão (60,2%) e Amazonas (59,5%) e as menores, com Santa Catarina (26,5%), São Paulo (30,4%) e Distrito Federal (31,3%).
Taxas de desocupação recuaram em 20 UFs frente ao ano anterior
Frente ao trimestre anterior, a taxa de desocupação caiu em 15 unidades da federação, com estabilidade nas demais. As maiores quedas foram em Alagoas (2,6 p.p.) e Sergipe (2,5 p.p.).
Já frente ao mesmo trimestre de 2020, 20 unidades da Federação tiveram queda na taxa e as demais mantiveram estabilidade no indicador. As maiores quedas foram observadas em Alagoas (-5,9p.p.), Rio de Janeiro (-5,4p.p) e Roraima (-5,3p.p).
Deu no Portal do IBGE
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