Vacina 12/01/2022 09:39

Pfizer e FDA queriam manter em segredo, por 75 anos, dados sobre as vacinas. Juiz proibiu e mandou divulgar tudo

Um juiz distrital dos EUA ordenou que a Administração de Controle de Alimentos e Drogas do país divulgue nos próximos meses todos os documentos de criação da vacina da farmacêutica Pfizer, a um ritmo de 55.000 páginas por mês.

Um juiz distrital dos EUA ordenou que a Administração de Controle de Alimentos e Drogas do país divulgue nos próximos meses todos os documentos de criação da vacina da farmacêutica Pfizer, a um ritmo de 55.000 páginas por mês.
A Administração de Controle de Alimentos e Drogas (FDA, na sigla em inglês) dos EUA não poderá esperar 75 anos para publicar os milhares de páginas de documentos relacionados ao licenciamento da vacina contra a COVID-19 produzida pela farmacêutica Pfizer, e terá de o fazer nos próximos oito meses, determinou na quinta-feira (6) um juiz distrital norte-americano.
A exigência teve origem em uma ação judicial com base na Lei de Liberdade de Informação apresentada pelo grupo Profissionais Médicos e de Saúde Pública pela Transparência, que estima existirem 450.000 páginas sobre o processo de criação da vacina, coproduzida com a farmacêutica alemã BioNTech.
Mark Pittman, magistrado do estado do Texas, decidiu que tal significa que, em vez de produzir 500 páginas por mês até o ano 2097, a FDA, que alegou falta de recursos, terá agora de lançar um mínimo de mais de 55.000 páginas todos os meses até o fim de setembro de 2022.
Isso também significa que, até o final de janeiro, o regulador farmacêutico norte-americano será obrigado a publicar mais de 12.000 páginas.
Deu em Sputnik
Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista