05/11/2019 12:08
Lançada há 42 anos, nave Voyager 2 envia primeiros dados à Terra
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Há 42 anos, a nave espacial Voyager 2 partia do Centro Espacial Kennedy, na Flórida, com a missão de explorar o Sistema Solar.
Pouco mais de um mês antes, em agosto, a “irmã gêmea”, Voyager 1, já havia deixado a Terra. Nessas quatro décadas, ambas colecionaram carimbos planetários no passaporte, com visitas a Júpiter, Saturno, Urano e Netuno.
Mas, para a surpresa dos astrofísicos envolvidos no projeto da Agência Espacial Norte-Americana (Nasa), elas não deram sinal de aposentadoria.
Em 2011, a Voyager 1 tornou-se o primeiro objeto artificial a ultrapassar a heliosfera — a grande bolha de partículas carregadas que o Sol sopra ao seu redor — e chegar ao espaço interestelar (o espaço entre as estrelas).
Agora, uma série de cinco artigos publicados na revista Nature Astronomy revela que, em 5 de novembro de 2018, a Voyager 2 alcançou o mesmo ponto. Os estudos trazem novas informações que desafiam os conhecimentos prévios enviados à Nasa pela primeira nave.
Tanto a heliosfera quanto o espaço interestelar, no qual a primeira “navega”, são preenchidos com plasma, um gás que teve alguns de seus átomos despojados dos elétrons.
Dentro da heliosfera, o plasma é quente e esparso; já no espaço interestelar, é mais frio e denso. Esse último também contém raios cósmicos — partículas aceleradas por estrelas que explodiram — que poderiam ser prejudiciais à Terra. A Voyager 1 descobriu que a heliosfera protege os planetas do Sistema Solar de mais de 70% dessa radiação.
Quando a Voyager 2 saiu da heliosfera, no ano passado, os cientistas anunciaram que os dois detectores de partículas energéticas da Nasa perceberam mudanças significativas no ambiente: a taxa de partículas heliosféricas detectadas pelos instrumentos despencou, enquanto que a de raios cósmicos (que, normalmente, têm energia maior) aumentou bastante e permaneceu alta.
Essas alterações significaram que a sonda havia entrado em uma nova região espacial. Isso aconteceu há exatamente um ano.
Fonte e foto: Correio Braziliense
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