Sem categoria 26/05/2014 11:37

Youssef temia a prisão

Ao flagrar essa intimidade, a PF ampliou o foco da investigação, com ramificações internacionais que chegam a Amsterdã, na Holanda, Nova York (EUA) e a ilha de Taiwan.
Em contatos com uma amiga, Nelma revela suas desavenças com Youssef e preocupações com outro doleiro, Fayed Traboulsi, preso pela PF na Operação Miqueias, deflagrada em setembro de 2013, sob suspeita de participar de um esquema de desvio de recursos de fundos de pensão.
Ela também faz referências ao julgamento do mensalão, que à época transcorria.
“O mensalão está a todo vapor e, óbvio, a operação de ontem vai tirar um pouco o foco, e eu creio que meu amigo vai ficar um bom tempo guardado (sic)”.
Foi em uma conversa informal sobre a Operação Miqueias que a PF encontrou a prova de que Youssef estava em plena atividade.
E, a partir da troca de mensagens, em outubro de 2013, entre Habib e Youssef, a PF passou a monitorá-lo.
À época, Youssef residia em apartamento de alto padrão na Vila Nova Conceição, em São Paulo, avaliado em R$ 3,8 milhões.
Desconfiado com o fato de não ter sido preso na Operação Miqueias, ele se denuncia em uma mensagem a Habib: “Eu não sei como não entrei, mas eu tô achando que tem outra andando, entendeu? Porque não tem lógica, porque eu fiz muita operação! Eu tô achando que alguma outra paralela, entendeu? (sic)”.
Deu em Zero Hora

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista