Sem categoria 23/10/2013 04:48

Em nome da eleição de Dilma o PT abre mão de crescer no Senado

Por fatorrrh_6w8z3t

Na busca pelo apoio do maior número possível de partidos à reeleição da presidente Dilma Rousseff, o PT decidiu abrir mão da meta de ultrapassar o PMDB em número de senadores e vai investir mais fortemente na ampliação da bancada de deputados.
Os petistas podem abrir mão de candidaturas majoritárias ao Senado em 12 Estados e apoiar siglas aliadas para evitar que se coliguem com o PSB do governador Eduardo Campos ou o PSDB do senador Aécio Neves.
A orientação é para que o partido ceda vagas aos parceiros na montagem das chapas estaduais, reservando boa parte do Senado para PMDB, PTB, PP, PR, PDT e PC do B.
No ano que. vem cada Estado elegerá apenas um senador.
Na eleição de 2010, por orientação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o PT foi instado a dar mais atenção à disputa no Senado, Casa onde não conseguiu formar maioria e que deu ao petista as maiores derrotas políticas.
“Não podemos deixar a Dilma na mão de senadores como eu fiquei”, afirmou Lula, em comício realizado em Ribeirão Preto (SP), em setembro de 2010.
Lula ainda carregava a lembrança de derrotas emblemáticas: a instalação da CPI dos Correios, que apurou o caso do mensalão, e a articulação de seus opositores para derrubar, em 2007, a cobrança da CPMF (o imposto do cheque que financiava o setor da saúde).
Hoje o PT tem 88 parlamentares, contra 76 do PMDB do vice-presidente da República, Michel Temer.
No Senado, a situação é inversa. O PMDB tem 21 senadores e o PT conta com 12. No próximo pleito, pela projeção dos petistas, o partido deve lançar entre dez e treze candidatos a senador. A lógica do PT é amarrar esses partidos na aliança nacional, cedendo as vagas ao Senado, e garantindo para a presidente Dilma Rousseff mais tempo de propaganda na TV.
Deu em O Globo

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista