Sem categoria 21/07/2013 05:59

Uma iniciativa privada para planejar o RN

Por fatorrrh_6w8z3t

Deu na Tribuna do Norte.
Por Sara Vasconcelos – Repórter
A indústria no Rio Grande do Norte projeta crescimento para os próximos 20 anos, e um dos instrumentos para tentar tirar o pé do freio e recuperar a capacidade de atrair investimentos é o projeto Mais RN, cujo cronograma de ações foi lançado na última sexta-feira, dia 19.
A construção de uma agenda econômica para o Estado é a aposta de empresários e governo para alavancar o potencial econômico em médio e longo prazo – entre 2014 e 2034.
Além de propor continuidade, o projeto Mais RN inova em ser financiado pelos empresários – sem depender de recursos públicos.
O investimento de R$ 2,5 milhões será viabilizado junto a cerca de 50 empresas que aderiram ao projeto.
Estudo preliminar, apresentado durante a solenidade,  reiterou reivindicações antigas do setor industrial.  A necessidade de investir em infraestrutura e logística para a integração do Estado a outros pólos, de modo a escoar a produção, além de reforçar a necessidade de investimento e ações para minimizar o déficit de qualificação de pessoal.
Em uma iniciativa da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (Fiern) e do Governo do Estado, por meio das Secretarias de Desenvolvimento Econômico (Sedec) e de Planejamento,  o estudo encomendado a  consultoria Macroplan – contratada para construir o banco de dados do projeto – será concluído em nove meses. O projeto permitirá a elaboração de um mapa da indústria no RN, a partir do próximo ano.
“Não é um projeto de gabinete, mas que vai a campo, vai ouvir o empresariado, diagnosticar deficiência, potenciais  estruturar essa agenda e traz o ineditismo de ser fomentado na iniciativa privada, para que tenhamos um projeto para a sociedade”, observa o presidente da Fiern, Amaro Sales.
“Haverá uma proposição de metas para a recuperação da capacidade de investimentos, que hoje está aquém do potencial do Rn, quando comparado com outros estados”, acrescentou.
O trabalho será feito em três etapas: um diagnóstico econômico, o mapeamento de oportunidades de negócios e definição de políticas públicas.
A estratégia é promover uma política de atração de novos negócios, sobretudo na área industrial e também em serviços avançados, explica o diretor presidente da Macroplan, Claudio  Porto, que deverá ser traduzida em duas grandes carteiras de projetos.
O primeiro com planos de negócios demonstrando as melhores oportunidades para investimentos privados e, na outra ponta, um conjunto de projetos que serão sugeridos a área pública.
“Será feito um inventário de todas as necessidades e oportunidades existentes para oferecer soluções no atacado. A Fiern com esse programa assume um protagonismo moderno”, frisou Porto.
Para o secretário de desenvolvimento econômico, Rogério Marinho, o Estado terá uma legislação que aponte  políticas em diversas áreas. “Não apenas um plano de desenvolvimento econômico, mais de uso de recursos hídricos, de logísticas entre outros poderão ser contemplados a partir do projeto”, disse. O trabalho de articulação e  atração  de parceiros será realizado pela Sesed.
Os resultados, acrescenta Marinho, devem apontar para  reestruturação na área de logística, considerado um dos principais  gargalos ao escoamento da produção local.
A construção de um terminal portuário, além de outros modais como ferrovias, rodovias e o novo aeroporto farão a integração territorial.

Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista