A nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) está transformando a rotina dos brasileiros. Até 28 de fevereiro de 2032, a substituição do antigo RG é obrigatória, mas alguns casos exigem emissão imediata, conforme alertam as autoridades.

Enquanto a adaptação avança, a CIN já é aceita em bancos, concursos, programas federais e até em embarques internacionais dentro do Mercosul. Esse reconhecimento antecipado facilita a vida de quem quer estar em dia com documentos e serviços.

O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) passará a exigir exclusivamente a CIN com biometria a partir de 2028. Portanto, quem depende de benefícios precisa se planejar para evitar transtornos, reforçando a importância de organizar a documentação com antecedência.

Quem deve correr agora

O Instituto-Geral de Perícias do Rio Grande do Sul (IGP-RS) publicou neste mês um aviso direto. O órgão não vê urgência geral; entretanto, lista situações que exigem prioridade na emissão. Assim, quem se encaixa nessas condições deve procurar atendimento com antecedência e documentos em mãos.

• Mudança de dados cadastrais
• Perda
• Furto
• Danos ao documento
• Viagem internacional para países do Mercosul

A partir de 2028, o INSS aceitará somente a CIN com biometria para requerimentos e manutenções de benefícios. Até lá, aqueles que possuem RG antigo em bom estado e válido podem continuar utilizando o documento. Portanto, os beneficiários devem se programar com antecedência para evitar obstáculos na emissão.

Calendário até 2032 e renovação

Quem mantém o RG em bom estado e não depende de benefícios previdenciários poderá continuar usando o documento até 2032, sem troca imediata. A primeira via da CIN é gratuita, e o cidadão pode solicitá-la pela internet. A renovação também é gratuita, obedecendo a prazos definidos por faixa etária.

• 0 a 12 anos incompletos – validade de 5 anos.
• 12 a 60 anos incompletos – validade de 10 anos.
• Acima de 60 anos – validade indeterminada.

O que muda na prática

Além de adotar o CPF como número único de identificação, a CIN padroniza o modelo antes fragmentado entre os estados. Para reforçar a segurança, o documento traz QR Code e código MRZ, padrão usado em passaportes.

Já os cidadãos podem incluir tipo sanguíneo, nome social e indicação de doador de órgãos. Por fim, o aplicativo Gov.br disponibiliza a versão digital, o que amplia a conveniência.

Como solicitar sem filas

No verão, período de procura elevada, o IGP recomenda buscar os postos apenas quando houver real necessidade de emissão. Caso contrário, filas e tempo de espera tendem a aumentar.

O agendamento e o pedido online reduzem a pressão e aumentam a eficiência do atendimento, mas o excesso de demanda ainda pode aumentar o tempo de espera.