FatorRRHFatorRRH — por Ricardo Rosado
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Judiciário 13/12/2025 15:31

Toffoli usou jato ligado a Beto Louco, foragido acusado de lavar dinheiro para o PCC

Toffoli usou jato ligado a Beto Louco, foragido acusado de lavar dinheiro para o PCC

Uma viagem realizada pelo ministro do  Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli, em 22 de setembro de 2024, colocou em evidência a relação da aeronave utilizada com Roberto Augusto Leme da Silva, o Beto Louco — investigado por comandar um esquema de lavagem de dinheiro ligado ao PCC e foragido desde agosto, quando a Operação Carbono Oculto foi deflagrada pela  e pelo Ministério Público de São Paulo.

Trajeto incluiu Brasília, Ourinhos e um resort no Paraná

O embarque ocorreu às 12h40, em Brasília, com destino a Ourinhos, no interior de São Paulo. Ao chegar, o ministro deixou o aeroporto em um helicóptero rumo ao resort de luxo Tayayá, no Paraná, empreendimento do qual familiares de Toffoli já foram sócios.

No fim da tarde, por volta das 18h, ele retornou a Ourinhos e seguiu no mesmo jato até São Paulo.

Piloto relatou surpresa ao descobrir que transportaria ministro

Um dos pilotos da aeronave, identificado como Mattosinho, afirmou que só soube que levaria um ministro do STF quando Toffoli apareceu para o embarque.
“Ele me disse que iria participar de um coquetel. E até me convidou para ir com ele”, relatou o piloto, que estava na operação naquele dia.

Jato era usado com frequência por investigados ligados ao PCC

De acordo com Mattosinho, o PR-SMG, jato utilizado pelo ministro, era frequentemente empregado por Beto Louco e por seu sócio Mohamad Hussein Mourad, conhecido como Primo — apontado como líder de um esquema bilionário envolvendo fraudes fiscais, adulteração de combustíveis e lavagem de dinheiro para o PCC.

Assim como Beto Louco, Primo também está foragido.

Deu em ContraFatos

Ricardo Rosado de Holanda
Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista