Segurança 30/03/2024 06:04
Secretário diz que retirada da Força Nacional de Mossoró é ‘estratégia’ e que ‘forças locais’ acharão fugitivos
André Garcia fez declaração no JR Entrevista; buscas por dupla que fugiu de penitenciária federal chegam ao 46º dia neste sábado (30)

Com autorização inicial para durar 60 dias, a presença de agentes e viaturas da Força Nacional em Mossoró (RN) — com o objetivo de ajudar as autoridades locais a capturar os dois fugitivos da penitenciária federal — foi mantida por 36 dias.
A saída do reforço policial na região foi chamada de “mudança de estratégia” pelo secretário de Políticas Penais do Ministério da Justiça, André Garcia, em entrevista ao JR Entrevista.
A procura por Rogério da Silva Mendonça, 36 anos, conhecido como Tatu, e Deibson Cabral Nascimento, 34 anos, apelidado de Deisinho, chega ao 46º dia neste sábado (30).
“O que está sendo planejado é uma mudança de estratégia, mantendo as forças locais fazendo os trabalhos de execução de buscas e ao mesmo tempo intensificando as investigações. Nós acreditamos que vamos, com as investigações, com o trabalho de inteligência policial, realizar a recaptura dos dois”, afirmou Garcia.
Entre 20 de fevereiro e 21 de março, a força-tarefa já custou R$ 1.682.709,54 aos cofres públicos. A maior parte dos gastos foi da Força Nacional. O Ministério da Justiça e Segurança Pública enviou 500 agentes do órgão para Mossoró, e só com diárias gastou R$ 1.026.188,75.
Além disso, até 15 de março, foram pagos R$ 115.446,02 em serviços de manutenção e abastecimento das viaturas empregadas na operação. Por fim, até 18 de março, a Força Nacional teve uma despesa de R$ 103.914,44 com o plano de saúde dos agentes que participam da missão.
Os dados foram obtidos pelo R7 via Lei de Acesso à Informação. Esse valor pode ser ainda maior, pois não inclui as despesas da PF (Polícia Federal) e da PRF (Polícia Rodoviária Federal), que também atuam nas buscas.
Os fugitivos Deibson Cabral Nascimento e Rogerio da Silva Mendonça, suspeitos de terem ligações com o Comando Vermelho, no Acre, já foram vistos em diversas ocasiões. No entanto, os investigadores não conseguem capturá-los.
Especialistas em segurança pública ouvidos pelo R7 avaliam que falhas estratégicas e demora para reação dificultam a captura dos dois fugitivos.
Os detentos escaparam na madrugada de 14 de fevereiro, mas, segundo nota divulgada pelo Ministério da Justiça no início do mês, a PF e a PRF chegaram em Mossoró dois dias depois, na manhã de 16 de fevereiro.
Para o especialista em segurança pública Leonardo Sant’Anna, entre os fatores que podem ter relação com as dificuldades de captura dos presos está a demora até que a fuga fosse percebida na penitenciária. “Essa demora é extremamente prejudicial, caso se queira fazer uma captura em um curto espaço de tempo”, afirmou.
Sant’Anna aponta ainda a demora até que as forças se reuniram para realizar a busca. “Esses elementos, realmente, colocam as instituições públicas em uma situação extremamente delicada”, avalia.
Para o também especialista em segurança pública Antônio Testa há indícios de que houve conivência de pessoas de dentro do sistema prisional para a fuga.
“Em teoria, eles estavam incomunicáveis. Então, para eles organizarem uma fuga, eles teriam que ter se comunicado com alguém”, acrescenta.
Deu em R7
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