Produção industrial cresce 0,7% em fevereiro, diz IBGE - Fatorrrh - Ricardo Rosado de Holanda
FatorRRHFatorRRH — por Ricardo Rosado

02/04/2019 09:24

Produção industrial cresce 0,7% em fevereiro, diz IBGE

Em fevereiro de 2019, a produção industrial nacional cresceu 0,7% frente a janeiro (série com ajuste sazonal), eliminando a queda de 0,7% do mês anterior.

Produção industrial cresce 0,7% em fevereiro, diz IBGE

Em fevereiro de 2019, a produção industrial nacional cresceu 0,7% frente a janeiro (série com ajuste sazonal), eliminando a queda de 0,7% do mês anterior.

PeríodoProdução industrial
Fevereiro / Janeiro 20190,7%
Fevereiro 2019 / Fevereiro 20182,0%
Acumulado em 2019-0,2%
Acumulado em 12 meses0,5%
Média móvel trimestral0,1%

No confronto com fevereiro de 2018 (série sem ajuste sazonal), a indústria cresceu 2,0%, interrompendo três meses consecutivos de taxas negativas e acumulando redução de 0,2% em 2019.

O acumulado nos últimos 12 meses (0,5%) repetiu o resultado anterior, mas permanece em desaceleração desde julho de 2018 (3,3%).

A publicação completa da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) pode ser acessada à direita.

Indicadores da Produção Industrial por Grandes Categorias Econômicas – Brasil – Fevereiro de 2019
Grandes Categorias EconômicasVariação (%)
Fevereiro 2019/ Janeiro 2019*Fevereiro 2019/ Fevereiro 2018Acumulado Janeiro-FevereiroAcumulado nos Últimos 12 Meses
 Bens de Capital 4,6 7,0 0,1 5,6
Bens Intermediários-0,8-0,4-0,9-0,3
Bens de Consumo1,65,31,21,0
  Duráveis3,712,23,75,7
  Semiduráveis e não Duráveis0,73,20,5-0,2
Indústria Geral0,72,0-0,20,5
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Indústria
*Série com ajuste sazonal

16 dos 26 ramos pesquisados apresentam alta em fevereiro

O avanço de 0,7% da atividade industrial, de janeiro para fevereiro de 2019, reflete o crescimento de três das quatro categorias econômicas e 16 dos 26 ramos pesquisados.

Entre as atividades, as principais influências positivas vieram de veículos automotores, reboques e carrocerias (6,7%), produtos alimentícios (3,2%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (4,3%). Vale citar também as contribuições positivas de máquinas e equipamentos (1,7%), bebidas (1,1%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (1,6%), metalurgia (0,6%), celulose, papel e produtos de papel (0,9%) e outros equipamentos de transporte (2,8%).

Por outro lado, entre os dez ramos em queda, o desempenho de maior relevância veio das indústrias extrativas (-14,8%), pressionado pela queda na produção de minérios de ferro, relacionada ao rompimento de uma barragem na região de Brumadinho (MG).

Outros impactos negativos importantes vieram dos setores de vestuário e acessórios (-4,8%), de produtos de metal (-2,0%), de móveis (-4,1%), de produtos do fumo (-8,5%) e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-1,5%).

Entre as categorias econômicas, ainda em relação a janeiro, bens de capital (4,6%) e bens de consumo duráveis (3,7%) tiveram os avanços mais elevados em fevereiro, impulsionados pela maior produção de caminhões, na primeira; e de automóveis, na segunda.

O segmento de bens de consumo semi e não-duráveis (0,7%) também cresceu, após ficar estável por dois meses consecutivos. Já o setor produtor de bens intermediários (-0,8%) teve a única taxa negativa e acentuou a queda registrada em janeiro de 2019 (-0,1%).

Deu no Portal do IBGE

Ricardo Rosado de Holanda
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Descrição Jornalista