Procon Natal faz mutirão de renegociação de dívidas até sexta - Fatorrrh - Ricardo Rosado de Holanda
FatorRRHFatorRRH — por Ricardo Rosado

Consumidor 14/03/2024 14:30

Procon Natal faz mutirão de renegociação de dívidas até sexta

O público interessado deve trazer os documentos básicos, que são documento com foto e um comprovante de residência, para que seja realizado o atendimento

Procon Natal faz mutirão de renegociação de dívidas até sexta

O Procon Natal iniciou, nesta última quarta-feira (13), um mutirão de renegociações de dívidas e intermediação de conflitos, com objetivo de atender os consumidores natalenses na Semana do Consumidor deste ano.

A ação acontece até a sexta-feira (15), quando é comemorado o Dia do Consumidor. O atendimento gratuito ocorre por ordem de chegada das 8h às 12h, na praça Pedro Velho, vizinho ao Palácio dos Esportes, na zona Leste de Natal.

Durante os três dias, o órgão contará com linhas diretas exclusivas para renegociar dívidas e intermediar conflitos, como por exemplo, empresas de telefonia. Empresas de serviços essenciais, como Cosern e Caern, e bancos como Caixa e Banco do Brasil, estão presencialmente na praça cívica.

“Estamos oferecendo todos os serviços que o Procon Municipal oferece no seu dia-a-dia de mediação de conflitos, de orientação se o direito do consumidor, junto a alguma demanda que ele tenha com instituições ou com empresas, está correto ou não, se a gente pode abrir um processo, dar prosseguimento a um atendimento, ou se a gente orienta ele de que naquele caso específico, ele não pode ser atendido, não pode ser atendido, não pode ser atendido, não pode ser atendido, não pode ser atendido, ele não teria o direito, mas de resolver também problemas que eles têm com dívidas de renegociações com empresas, com instituições, que por acaso ele tenha alguma necessidade da mediação de negociação dessa dívida”, explica Carlos Fialho, diretor do Procon Natal.

O público interessado deve trazer os documentos básicos, que são documento com foto e um comprovante de residência, para que seja realizado o atendimento.

Caso o pleito do consumidor não tenha tratativa solucionada por linha direta com a empresa, será reagendado para a sede do Procon, localizada na rua Ulisses Caldas, 181, na Cidade Alta, zona Leste de Natal.

A expectativa do órgão é realizar um atendimento mínimo de 100 pessoas diariamente na praça Pedro Velho.

Advogado e representante da Ordem dos Advogados do Rio Grande do Norte (OAB/RN) da Comissão de Relação de Consumos, Nilmário Freitas, detalha que os casos mais comuns consistem em pessoas negativadas de forma indevida, isto é, não efetivaram a compra e estão com o nome negativado no SPC e no Serasa.

Os demais estão centrados em financiamento de carros.

“Eles fazem a devolução ao banco e continuam com a dívida remanescente do financiamento. Mesmo devolvendo o veículo, passando por leilão e sendo vendido, eles ainda ficam com o débito, entre aspas, para a eternidade, até que paguem”, disse.

Segundo Nilmário, o foco das dúvidas dos consumidores está concentrado em ações de parcelamento do cartão de crédito.

“Pode ou se não pode o cartão de crédito parcelar em tantas vezes e parcelar no outro tipo o Carrefour, que você pode ir e parcelar em 10 vezes. Mas se você for parcelar em outra bandeira ele só pode parcelar em três”, conta o advogado.

O objetivo do Procon é promover semestralmente um mutirão de renegociações, contemplando as quatro regiões administrativas da cidade.

“A gente quer realizar um no segundo semestre, para que as pessoas cheguem nas compras de Natal, podendo fazer suas compras, sem dívidas. Pretendemos fazer lá na praça do Panatis, na zona Norte da capital”, detalha Carlos Fialho.

Rosilda Rodrigues foi uma das primeiras pessoas a comparecer no mutirão do Procon, nesta quarta-feira (13). A administradora busca resolver um problema com a Caern, diante de uma cobrança excessiva de água mensalmente, causado por um vazamento embaixo do piso.

“A gente descobriu através de um funcionário mesmo que trabalha para a Caern, ele fez um serviço extra para a gente e ele descobriu. Porque outras empresas não descobriram esse vazamento que era um vazamento invisível debaixo do piso, e a gente veio aqui tentar negociar com a companhia, mas não chegamos a um acordo, nós estamos indo para a justiça”.

A administradora avalia como positiva as orientações fornecidas pela OAB/RN no ponto sediado na praça Pedro Velho. De acordo com ela, foi possível entender as medidas a serem tomadas diante deste cenário.

“É uma coisa que a gente não teve culpa, não foi fácil descobrir o vazamento porque era uma coisa que ninguém via debaixo do piso e por ter tido esse excesso de consumo, excesso de vazamento, quer dizer, excesso de água, a gente não é obrigado a pagar a taxa de esgoto porque em vazamento não há esgoto”, conta.

Deu na Tribuna do Norte

Ricardo Rosado de Holanda
Ricardo Rosado de Holanda


Descrição Jornalista