Não é e nem pode ser de autoria exclusiva do Executivo e muito menos de uma burocracia técnica que não foi eleita para escolher as prioridades da nação e não gasta a sola de sapato percorrendo os municípios brasileiros”, acrescentou Lira.
Aqui, o recado claro foi para a ministra da Saúde, Nísia Trindade, que tem travado a liberação de recursos da saúde a deputados e prefeitos aliados de Lira.
Mas o presidente da Câmara foi além… citou que suas prioridades legislativas devem ser, basicamente, a regulamentação da reforma tributária, a discussão a reforma administrativa, ações sobre a chamada “Pauta Verde” e a regulamentação da Inteligência Artificial nas eleições. Tirando a reforma tributária, as demais são ações do Legislativo, não do Executivo.
Além disso, Arthur Lira afirmou que não permitirá retrocessos, que parlamentares não são meros “carimbadores” de propostas legislativas do Palácio do Planalto e que o Executivo não deveria subestimar a Mesa Diretora.
“Errará, insisto, errará grosseiramente qualquer um que aposte numa suposta inércia desta Câmara dos Deputados neste ano de 2024. Seja em razão das eleições municipais que se avizinham, seja, ainda, em razão de especulações sobre eleições para a próxima Mesa Diretora, a ocorrerem apenas no próximo ano”, afirmou Arthur Lira.
Essas foram declarações de guerra ao Palácio do Planalto? Não necessariamente. Mas Lira deixou absolutamente claro que a fatura ao governo Lula será altíssima em 2024 e que não há bobo na Câmara. E não adianta Lula reclamar.