Comportamento 28/10/2024 12:48
Os 5 sinais de que você pode ser viciado em celular foram revelados por especialistas, que alertam sobre os perigos
Especialistas alertam sobre o vício em celulares, destacando os 5 sinais principais que podem indicar dependência digital. O “doomscrolling” pode ser tão prejudicial quanto o vício em drogas. Veja como identificar!

Muitos de nós passamos longas horas conectados aos nossos celulares, mas especialistas alertam que, para alguns, esse hábito pode se transformar em um vício perigoso.
A prática do doomscrolling, ou seja, o hábito de rolar a tela em busca de notícias e atualizações, pode ser tão prejudicial quanto dependências químicas, segundo cientistas.
Estar viciado em celular é um problema em crescimento, e novas pesquisas indicam que esse comportamento pode impactar a saúde mental e física de maneira profunda.
Estabelecer um limite exato de horas no telefone para determinar um vício é desafiador, mas os especialistas indicam que o conceito de “tolerância” é crucial. Semelhante a outros vícios, o uso constante do celular exige doses cada vez maiores para proporcionar a mesma sensação inicial.
O professor Mark Griffiths, da Universidade Nottingham Trent, explica que o aumento gradual no tempo de uso indica que o comportamento está evoluindo de um simples hábito para uma dependência real.
Estudos recentes, como o de 2023, indicam que o uso diário acima de quatro horas pode estar diretamente associado ao vício em smartphones. Segundo a psicóloga Dra. Daria Kuss, o aumento do tempo de tela leva à habituação e aumenta o risco de se tornar viciado em celular.
Um fator chave a observar é a “recaída” – quando alguém tenta reduzir o tempo de uso, mas rapidamente volta ao hábito. Isso se aplica, por exemplo, a quem exclui um aplicativo viciante, mas logo retorna a ele e passa horas online.
Talvez o maior sinal de dependência seja o impacto que o uso do celular causa nas atividades cotidianas. O professor Griffiths ressalta que o tempo gasto no telefone se torna problemático quando prejudica tarefas importantes ou relacionamentos.
Ele diferencia casos em que o uso do smartphone não afeta negativamente a vida do usuário de outros onde o uso excessivo cria um conflito direto com a rotina e as responsabilidades.
Os psicólogos identificam dois componentes para essa análise: saliência e conflito. No primeiro caso, o celular assume o papel central na vida do usuário. Já no segundo, o uso excessivo começa a interferir em outras áreas, prejudicando, por exemplo, a convivência social e o desempenho no trabalho ou nos estudos.
Outro aspecto importante é entender o motivo por trás do uso excessivo. Para muitos, o celular se torna uma ferramenta para alterar o humor, como uma espécie de escape emocional.
De forma similar ao que ocorre em vícios com substâncias, as redes sociais e outros aplicativos podem atuar na liberação de dopamina – o neurotransmissor do prazer.
Pesquisas realizadas por Anna Lembke, psicóloga da Universidade de Stanford, sugerem que a estrutura das redes sociais, com recompensas rápidas e constantes, pode gerar uma liberação intensa de dopamina.
Esse estímulo reforça o uso compulsivo, transformando o celular em um mecanismo de alívio para estresse e ansiedade.
A relação entre o vício em smartphones e problemas de saúde mental é objeto de inúmeros estudos. Uma pesquisa recente do King’s College London associou o uso problemático de smartphones (PSU) com o dobro do risco de ansiedade e quase três vezes o risco de depressão em adolescentes.
No entanto, ainda é incerto se o vício causa essas doenças ou se a fragilidade psicológica torna o indivíduo mais suscetível a se tornar viciado em celular.
Especialistas apontam que o vício em smartphones pode causar sintomas de abstinência, semelhantes ao que ocorre com dependentes químicos. O Dr. Griffiths afirma que, sem o celular, muitos se tornam irritadiços e ansiosos.
Essas alterações de humor são sinais de uma dependência em desenvolvimento e indicam que o uso do celular está extrapolando o simples entretenimento.
Assim como os vícios em drogas, a dependência de smartphones pode causar efeitos físicos, embora menos intensos. Estudos revelam que usuários com uso problemático experimentam sintomas como suor nas mãos e até dores de estômago ao se separarem do celular.
Além disso, a postura inadequada ao utilizar o aparelho por longos períodos pode resultar em dores nas costas e na cabeça, como apontam diversas pesquisas.
A qualidade do sono também pode ser comprometida. Em uma pesquisa, 64% dos adolescentes que sofrem de PSU relataram sintomas de insônia. O sono inadequado está associado a problemas como obesidade, depressão e risco de doenças cardíacas, sendo, portanto, um sinal de alerta para o impacto físico de estar viciado em celular.
Reconhecer os sinais do vício em celulares é o primeiro passo para buscar alternativas e controlar o uso.
Estabelecer horários limitados para o uso do celular e evitar redes sociais antes de dormir são medidas recomendadas. Além disso, é essencial procurar ajuda profissional caso o uso excessivo do celular esteja interferindo significativamente na saúde física ou mental.
O Projeto de Lei de Telefones Mais Seguros pode trazer mudanças significativas, mas cabe a cada um de nós reconhecer e combater esse hábito para garantir um uso mais saudável e consciente da tecnologia.
Deu em CPG
Descrição Jornalista
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