Segurança 29/10/2025 07:30
O que se sabe sobre megaoperação contra o crime organizado no Rio de Janeiro

O Governo do Estado do Rio de Janeiro deflagrou nesta terça-feira, 28, a maior operação das forças de segurança dos últimos 15 anos, batizada de Operação Contenção.
Até as 17h, foram confirmadas 64 mortes, entre elas quatro policiais.
Segundo o balanço parcial do governo, 81 suspeitos foram presos, 72 fuzis apreendidos e há grande quantidade de drogas ainda em contabilização.
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A ofensiva mobiliza mais de 2,5 mil policiais civis e militares nos complexos do Alemão e da Penha, com o objetivo de capturar lideranças criminosas e conter a expansão territorial do Comando Vermelho (CV).
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Deflagrada após um ano de investigações e 60 dias de planejamento, a operação cumpre centenas de mandados de prisão e busca e apreensão expedidos pela Justiça com base em inquéritos da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE).
A ação conta com o apoio do Ministério Público Estadual e segue protocolos determinados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na ADPF 635, incluindo o uso de câmeras corporais e ambulâncias de prontidão nas áreas de conflito, conforme o governo do Estado.
Participam da operação policiais do Comando de Operações Especiais (COE), de batalhões da capital e da Região Metropolitana, além da CORE e de todas as delegacias especializadas da Polícia Civil. O aparato tecnológico inclui dois helicópteros, 32 blindados, drones e 12 veículos de demolição, além de ambulâncias do Grupamento de Salvamento e Resgate.
“Estamos atuando com força máxima e de forma integrada para deixar claro que quem exerce o poder é o Estado. Os verdadeiros donos desses territórios são os cidadãos de bem, trabalhadores”, afirmou o governador Cláudio Castro, em entrevista no Centro Integrado de Comando e Controle (CICC).
Ele classificou a ofensiva como uma resposta ao “narcoterrorismo” e destacou que os criminosos “estão usando tecnologia de guerra: drones, bombas e armamentos pesados. Mas o Estado está preparado”.
Vias importantes estão com interdições intermitentes ao longo desta tarde, em diferentes trechos. No comunicado do COR-Rio, às 17h07, são elas:
Av. Paulo de Frontin interditada, na altura da Rua do Bispo, sentido Centro;
Praça Marechal Hermes, na altura do INCA, no Santo Cristo;
Linha Vermelha, sentido Baixada, na altura da Maré;
Avenida Pastor Martin Luther King Junior, no Engenho da Rainha
Rua Barão do Bom Retiro, próximo à Rua Araújo Leitão, no Engenho Novo
Avenida Brasil, ambos os sentidos, em Benfica
Avenida Vinte de Janeiro, altura do Aeroporto Internacional, no Galeão
Avenida Brasil, altura do Piscinão de Ramos, sentido Centro, na Maré
Avenida Brasil, altura da saída da Ilha, sentido Centro, na Maré
Linha Vermelha, sentido Baixada, na Pavuna
Avenida Brasil, altura de Fazenda Botafogo, sentido Centro, em Barros Filho
Estrada Adhemar Bebiano, no Engenho da Rainha
Rua Dias da Cruz, altura da Rua Camarista Méier, no Méier
Avenida Marechal Rondon, em São Francisco Xavier
Estrada Miguel Salazar Mendes de Morais, na Taquara
Estrada do Itararé, em Ramos
Avenida Itaóca, em Inhaúma
Avenida Chrisóstomo Pimentel de Oliveira, em Anchieta
Avenida Brasil, altura do viaduto de Deodoro, sentido Centro, em Deodoro
Avenida Brasil, pista lateral, altura do BRT Guadalupe, sentido Zona Oeste, em Guadalupe
Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá, sentido Jacarepaguá, no Grajaú
Mais de 120 linhas de ônibus foram alteradas para a segurança dos passageiros também.
A Operação Contenção segue em andamento, e o balanço final com o número total de presos, armas e drogas apreendidas será divulgado ao término das ações.
Troca de farpas
O governador também pediu apoio nacional para o enfrentamento ao crime organizado. “Essa guerra não é só do Rio, é do Brasil. Nenhum Estado consegue vencer sozinho. Precisamos de um pacto nacional pela segurança pública”, defendeu.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, se manifestou à tarde, afirmando acompanhar o caso à distância.
“Lamentavelmente morreram agentes de segurança pública, e pior ainda, pessoas inocentes. Eu queria enfatizar que o combate à criminalidade se faz com planejamento, com inteligência, com coordenação das forças”, disse.
Ele ressaltou que “não recebeu nenhum pedido do governador do Rio de Janeiro” sobre a operação.
Deu em Portal Terra
Descrição Jornalista
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