Um novo golpe do Pix está se espalhando com rapidez e enganando até usuários experientes. Ele imita com precisão processos reais dos bancos e cria um clima de urgência que faz a vítima agir sem pensar.
A fraude explora engenharia social, tecnologia e pressão psicológica, tornando-se uma das modalidades mais perigosas atualmente.
Como funciona o golpe do Pix que está se espalhando no Brasil
Assim que a vítima acessa o link, o site falso captura informações sensíveis como senha, CPF, conta e token, permitindo que os golpistas acessem a conta real e realizem operações sem autorização.

Por que o golpe convence até quem entende de tecnologia?
A força desse golpe está na combinação de clonagem de números, páginas falsas muito bem produzidas e mensagens com tom de urgência. O spoofing faz a mensagem aparecer com o mesmo número do banco, aumentando a credibilidade. Já o design perfeito das páginas engana até usuários atentos.
Além disso, frases como “sua conta será bloqueada em 30 minutos” fazem a vítima agir com pressa, reduzindo a capacidade de análise e aumentando o risco de erro.
- Mensagens com urgência exagerada e tom de ameaça
- Sites falsos que replicam visual e animações do banco
- Clonagem de número que simula contato oficial
O que acontece após clicar no link falso?
Ao inserir dados no site fraudulento, os golpistas conseguem habilitar o aplicativo em outro celular, alterar cadastros e realizar transferências via Pix. Em alguns casos, eles fazem até chamadas em vídeo fingindo ser atendentes para extrair mais informações.
Como a vítima acredita estar falando com o banco, ela tende a fornecer dados que jamais deveria compartilhar fora do app oficial, ampliando os danos.

Como identificar sinais claros de que a mensagem é falsa?
Mesmo sendo sofisticado, o golpe deixa pistas. Pedidos de senha ou token fora do aplicativo oficial são sinais imediatos de fraude. Links encurtados, domínios estranhos e erros discretos de escrita também ajudam a identificar o esquema.
Outro alerta é o horário incomum das mensagens e ameaças de bloqueio imediato. Nenhum banco solicita dados de segurança por WhatsApp, SMS ou ligação.
Como evitar cair no novo golpe do Pix?
A prevenção começa com a regra mais simples: nunca clique em links enviados por mensagens. O ideal é acessar sua conta apenas pelo aplicativo oficial e desconfiar de qualquer abordagem com urgência exagerada.
Ativar autenticação em duas etapas, verificar alertas diretamente no app e confirmar informações pela central do banco são etapas essenciais para evitar prejuízos.


