Terra 16/10/2025 10:16
Novo oceano nasce no coração da África, revela estudo

Uma pesquisa revelou o nascimento de um novo oceano na parte central do continente africano. Um estudo publicado na revista científica alemã Nature Geoscience, em 25 de junho passado, mostra que pulsos rítmicos de rochas derretidas, vindos das profundezas do planeta Terra, têm subido em direção à superfície.
‘Isso tem gerado um afastamento de terra no leste da África, rasgando a costa ao meio.
O ponto onde os pulsos rítimicos têm se concentrado está localizado na região de Afar, na Etiópia, mais precisamente no nordeste do continente, no chamado Chifre da África. De acordo com o estudo, o local fica situado sobre uma pluma de manto quente.
Ela se comporta como um coração, em constante movimento de pulsação. A pesquisa confirma que cada movimento envia ondas de calor e material fundido para cima. Isso enfraquece a crosta terrestre.
“Descobrimos que o manto sob Afar não é uniforme nem estacionário. Ele pulsa, e esses pulsos carregam assinaturas químicas distintas. Essas pulsações ascendentes de manto parcialmente derretido são canalizadas pelas placas em rifte acima delas.
Isso é importante para entendermos como o interior da Terra interage com sua superfície”, afirmou Emma Watts, autora principal do estudo e pesquisadora da Universidade de Swansea, no Reino Unido, através de nota divulgada pela instituição.
A pesquisa ressalta que a região de Afar é altamente instável, em decorrência do encontro de três falhas tectônicas (o Rifte do Mar Vermelho, o Rifte do Golfo de Áden e o Grande Rifte Etíope), há a possibilidade de um rompimento continental. E é aí onde entra a pesquisa. De acordo com ela, esse rompimento já começou.
“As faixas químicas sugerem que a pluma pulsa, como um batimento cardíaco. Esses pulsos se comportam de forma diferente dependendo da espessura da placa e de como ela se move. Em riftes que se expandem mais rapidamente, como o do Mar Vermelho, as pulsações se propagam de maneira mais eficiente e regular, como o sangue fluindo por uma artéria estreita”, explicou Tom Gernon, professor da Universidade de Southampton, em nota da Universidade de Swansea.
Mais de 130 amostras foram coletadas por pesquisadores. O material coletado diz respeito a rochas vulcânicas vindas de toda a área de Afar. A análise da composição química permitiu a descoberta de padrões que se repetem.
São semelhantes a códigos de barras geológicos, que indicam a pulsação do manto de forma constante.
Deu em Correio Braziliense
Descrição Jornalista
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