‘No crazy war, please’, pede Maduro ante ações militares dos EUA - Fatorrrh - Ricardo Rosado de Holanda
FatorRRHFatorRRH — por Ricardo Rosado

Guerras 24/10/2025 12:05

‘No crazy war, please’, pede Maduro ante ações militares dos EUA

‘No crazy war, please’, pede Maduro ante ações militares dos EUA

“No crazy war, please!”… O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, disse nesta quinta-feira (23) que a “Venezuela quer paz” diante do que considera uma ameaça de invasão militar por parte dos Estados Unidos.

Em agosto, Washington enviou contratorpedeiros, um submarino e barcos com efetivos das forças especiais para águas internacionais no Caribe.

Em 2 de setembro, essa flotilha realizou o primeiro dos nove ataques contra embarcações e submersíveis, dois deles no Pacífico, nos quais matou pelo menos 37 supostos traficantes de drogas.

Maduro classificou essas operações de ameaça e assédio, e garante que elas têm como objetivo uma mudança de regime para se apropriar do petróleo venezuelano.

“Não à guerra”, disse Maduro durante uma assembleia com sindicatos associados ao chavismo ao enviar uma mensagem aos trabalhadores dos Estados Unidos. “‘Yes peace, yes peace, forever, peace forever. No crazy war!’ Não à guerra louca! ‘No crazy war!’”

“Isso se chama linguagem ‘tarzaneada’. Se traduzimos ao espanhol tipo Tarzan seria [em português] ‘não guerra, não guerra, não querer guerra, não à guerra dos loucos, não à loucura da guerra’, essa seria a tradução de verdade”, brincou Maduro.

O termo “tarzaneado” se refere a uma linguagem na qual se omitem artigos, preposições e conjugações complexas.

Ante o destacamento de forças americanas no Caribe, Maduro ordenou uma série de exercícios militares. O mais recente foi acionado na madrugada desta quinta em 73 pontos da costa venezuelana.

Maduro também revelou que testou equipamento comprado de Rússia e China nessas manobras. “Obrigado presidente [Vladimir] Putin, obrigado Rússia, obrigado China e obrigado a muitos amigos no mundo, a Venezuela tem equipamento para garantir a paz.”

Deu em Agence France-Presse

Ricardo Rosado de Holanda
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