Violência 29/05/2024 07:35
‘Morreu nos meus braços’, diz marido de mulher assassinada por cunhado em Mossoró
Suspeito fugiu após o crime, no sábado (25) e não foi preso até esta segunda-feira (27).
“Morreu nos meus braços”, lembra o mestre de obras Francisco Claudenilson Dantas, sobre a esposa, Rossileny Silvino Ribeiro Dantas, de 37 anos, assassinada no último sábado (25) em Mossoró, no Oeste potiguar. O cunhado da mulher, apontado, como o autor do crime pela Polícia Civil, fugiu e não foi preso até esta segunda (27).
Francisco Claudenilson, 38 anos, era casado com Rossileny há sete anos e ajudava nos cuidados dos dois filhos que ela tinha de outro relacionamento, de 11 e 13 anos. Segundo ele, o assassinado ocorreu durante uma briga entre a mulher e o marido da irmã dela, após uma discussão entre crianças da família.
Ainda de acordo com Francisco, as famílias moravam perto uma da outra, e Rossileny foi almoçar na casa da irmã, no sábado. Ele também foi ao almoço, mas voltou para casa ainda no início da tarde, enquanto a esposa permaneceu no local.
Francisco voltou à casa onde o crime aconteceu no fim da tarde, para buscar Rossileny.
“Escutei uma discussão da esquina, ouvi a voz alterada da minha esposa. Cheguei, perguntei o que estava acontecendo, e ela disse que estava dizendo umas verdades. Peguei na mão dela duas vezes para levar ela para casa. O pai dela também. Mas ela quis ficar”, relatou.
Ainda de acordo com o marido, a situação parecia mais tranquila quando ele começou a fazer o caminho de volta para casa.
“Acho que um minuto e meio depois, quando eu viro na esquina, escuto os gritos. Na mesma hora, voltei na carreira, pensando que ele estava fazendo mal à esposa dele, mas, quando cheguei, já vi minha esposa baleada. Ele não estava mais. Assim que ele fez isso, entrou no carro e foi embora”, disse Francisco.
Francisco disse que ele e outras testemunhas realizaram massagem cardíaca em Rossileny por cerca de 20 minutos, mas ela não resistiu aos ferimentos. Ainda de acordo com ele, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou ao local 50 minutos após o fato.
“Ela morreu nos meu braços. Eu esperava ela reagir, mas foi perdendo os sinais, a pulsação, ai não tinha como”, disse.
Francisco confirmou a versão da Polícia Civil de que o atrito entre a esposa e o cunhado começou por causa de uma discussão entre as crianças da família – porém, ele afirma que os dois já não tinham um bom relacionamento.
“Ele já vinha com uma raiva dela, porque ela sempre se metia. Ele batia na esposa e minha esposa se metia. Porque ela não era uma irmã, era uma mãe. Ela cuidava do pai dela, da mãe, dessa irmã e de outro irmão. A minha mulher era praticamente uma mãe para a irmã. Devido às circunstâncias, ela foi se envolvendo, porque queria o bem deles”, relatou.
O marido de Rossileny ainda afirmou que foi ela quem conseguiu a casa alugada, para a irmã morar, bem como ajudou na mudança do casal para o bairro.
“Minha esposa pagou com a vida por fazer o bem. Para mim, ele já vinha planejando. Eu quero que ele seja preso e quero que ele pague por crime premeditado. Ele premeditou o crime contra a minha esposa. Como é que ele já tinha uma arma embaixo da cama, pronta para uso?”, questiona.
Segundo ele, a irmã de Rossilene e o suspeito do crime estavam juntos há cerca de um ano e meio.
O crime aconteceu na Rua Antônio Galdino de Freitas, no bairro Vingt Rosado, entre o fim da tarde e início da noite de sábado (25). O homem fugiu em seguida, de carro.
Segundo a Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Rossileny sofreu um tiro no rosto e outro no abdômen. A esposa do suspeito, que é irmã de Rossilene, também sofreu um tiro de raspão no braço, mas não corre risco de morte.
“A briga entre eles teria se iniciado por causa da discussão entre duas crianças. Por causa dessa discussão, ele foi até seu quarto pegar a arma. A caminho do quarto, a sua companheira decidiu ir atrás dele, momento em que foi chamada de rapariga. Rossileny foi atrás deles no intuito de defender sua irmã, momento em que ele pegou a arma e efetuou os disparos”, informou a delegada Luana Vidal
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas constatou a morte de Rossileny ainda no local.
Segundo a Polícia Civil, o homem já tinha passagem pela polícia por ameaça e vias de fato contra uma mulher, registrada no início de 2023. A vítima que registrou a ocorrência, no entanto, não era a companheira atual dele, irmã de Rossileny.
Deu em G1/RN
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