A empresa LTA Research, apoiada pelo cofundador do Google, Sergey Brin, está pronta para testar o maior dirigível do mundo.

O veículo aéreo mede cerca de 122 m, o equivalente a quase dois Boeings 747-8 — a aeronave mais longa de todas.

Pathfinder 1 usa mais de 28 mil m³ de hélio e 12 motores elétricos para se locomover e pode atingir a velocidade de 120 km/h.

Segundo o tabloide Daily Mail, os engenheiros que fizeram o projeto afirmaram que embarcações como essa poderão um dia reduzir a emissão de carbono feita pela queima de combustíveis fósseis em viagens aéreas e marítimas.

O veículo está sendo muito comparado ao Hindenburg, o dirigível mais comprido da história.

No entanto, a empresa afirmou que, diferentemente do seu primo distante, o Pathfinder não utiliza hidrogênio, extremamente inflamável, além de ser revestido com Tedlar, um material sintético resistente a luz ultravioleta e fogo.

Segundo o fabricante, ele também será extremamente fácil de ser pilotado, lembrando muito o sistema de um drone, e necessitará apenas de um piloto por vez, já que usa um sistema de joystick para comandar a embarcação.

“Nas próximas semanas e meses, a equipe da LTA Research submeterá o dirigível de prova de conceito Pathfinder 1 a testes rigorosos para garantir segurança e confiabilidade”, escreveu a empresa no LinkedIn.

Em desenvolvimento desde 2016, o veículo aéreo ainda não conseguiu subir mais que alguns metros do chão, mas os desenvolvedores estão otimistas para que esse número aumente rapidamente.