Investimentos virão após reforma da Previdência, diz Rogério Marinho - Fatorrrh - Ricardo Rosado de Holanda
FatorRRHFatorRRH — por Ricardo Rosado

23/05/2019 09:26

Investimentos virão após reforma da Previdência, diz Rogério Marinho

A reforma da Previdência é essencial para que o governo possa retomar os investimentos.

Investimentos virão após reforma da Previdência, diz Rogério Marinho
A reforma da Previdência é essencial para que o governo possa retomar os investimentos.
Esse é o discurso que o secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, destaca à sociedade e aos congressistas.
A narrativa voltou a ser reforçada, nesta quarta-feira (22/5), no seminário Previdência: por que a reforma é crucial para o futuro do país?, organizado em parceria pelo Correio Estado de Minas.
O secretário ressaltou que, em 2014, o governo federal investiu pouco mais de R$ 80 bilhões em infraestrutura. A expectativa para este ano é de R$ 35 bilhões. E as dificuldades serão cada vez maiores em decorrência dos contingenciamentos e das dificuldades de cumprir o orçamento. “Falamos de uma redução drástica de capacidade de investimento”, sustentou.
As condições do governo federal ainda são maiores que as dos estados e municípios. O Estado pode se endividar vendendo títulos da dívida pública e, assim, honrar compromissos. Mas ao custo do estabelecimento e manutenção de um círculo vicioso.
“Quando se compra título da dívida, espera-se que, no futuro, o Estado cumpra com sua obrigação. E isso vai comprometendo o orçamento de estabelecer o círculo virtuoso amplamente falado pelo ministro (da Economia, Paulo Guedes)”, advertiu.
A desoneração da folha de pagamento e o estabelecimento de um novo pacto federativo para a alocação de recursos nos estados e municípios são medidas que podem ser garantidas no círculo virtuoso defendido pela equipe econômica, como a preservação de atividades essenciais executadas pelas unidades federativas.
“A população mais fragilizada sente na pele a falta de segurança pública e essa falta de segurança é exatamente a falta de capacidade do Estado. Não de pagar o salário do policial, mas de dar a condição para que ele exerça na plenitude a possibilidade do exercício da função, como ter colete e combustível para a viatura”, destacou Marinho.
O secretário tem, pessoalmente, ajudado na articulação do governo. No domingo, se reuniu com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e com o relator da reforma da Previdência, Samuel Moreira (PSDB-SP).
Pessoalmente, Marinho se reuniu também com 14 bancadas da Câmara e, hoje, se encontra com parlamentares do PR.
“Estamos conversando. Os deputados dizem: “essa ‘vírgula’ me incomoda. Coloca a ‘vírgula’ duas casas adiante que me dá conforto”, comentou.
Deu no Correio Braziliense

Ricardo Rosado de Holanda
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