Brasil 09/07/2020 09:31
IBGE divulgará na próxima semana uma pesquisa sobre o impacto do Covid-19 nas empresas
Na próxima quinta-feira (16), o IBGE divulgará os primeiros resultados da Pesquisa Pulso-Empresa: Impacto da Covid-19 nas Empresas, que vai acompanhar os efeitos da pandemia do novo coronavírus nos setores da indústria, construção, comércio e serviços.
Na próxima quinta-feira (16), o IBGE divulgará os primeiros resultados da Pesquisa Pulso-Empresa: Impacto da Covid-19 nas Empresas, que vai acompanhar os efeitos da pandemia do novo coronavírus nos setores da indústria, construção, comércio e serviços.
A coleta das informações começou no dia 15 de junho e está sendo feita por telefone com cerca de duas mil empresas. A pesquisa integra o conjunto das Estatísticas Experimentais do IBGE.
Os resultados serão divulgados quinzenalmente e estarão disponíveis no hotsite covid19.ibge.gov.br, com informações para o país e grandes regiões.
A primeira divulgação trará comparações entre a primeira quinzena de junho e o período anterior ao início da pandemia, em 11 de março. As demais trarão comparações com a quinzena imediatamente anterior.
A pesquisa apresentará dados sobre o grau de intensidade do impacto da pandemia no comportamento das vendas e nas condições de fabricação ou atendimento das empresas aos clientes.
Também trará indicadores sobre o acesso das empresas aos fornecedores e a capacidade de realizar pagamentos de rotina. O levantamento vai mostrar a percepção das empresas sobre alterações no quadro de funcionários e as principais medidas de reação adotadas por elas.
Vai ainda revelar o posicionamento das empresas diante das medidas emergenciais do governo, como o adiamento de pagamento de impostos e a utilização de linha de crédito emergencial para o pagamento da folha salarial.
Os resultados serão divulgados de forma agregada para os setores da indústria e da construção. Já o comércio terá dados por atacado, varejo e comércio de veículos, peças e motocicletas.
O setor de serviços também terá informações desagregadas por serviços prestados às famílias; serviços de informação e comunicação; serviços profissionais, administrativos e complementares; serviços de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio; e outros serviços.
“Com esses dados, vamos estimar, por exemplo, o percentual de empresas que interromperam as atividades, mesmo que temporariamente.
A proporção de empresas que consideraram ter dificuldade ou facilidade em atender seus clientes, em ter acesso aos seus fornecedores, em realizar os pagamentos de rotina, assim como as principais medidas de reação, como o lançamento de novos produtos ou serviços, e a alteração na forma de entrega, passando para o atendimento online.
Se adiaram pagamentos de impostos, se obtiveram uma linha de crédito emergencial para pagamento da folha salarial. Quantas adotaram trabalho domiciliar, anteciparam férias dos funcionários e realizaram campanhas de prevenção com a adoção de medidas extras de higiene”, detalha o coordenador da pesquisa, Flávio Magheli.
Para a amostra da pesquisa, foram selecionadas organizações do Cadastro Central de Empresas (Cempre) do IBGE, em todos os estados do país, conforme o porte por pessoal ocupado, dividido em três faixas: companhias com até 49 pessoas ocupadas; com 50 a 499 pessoas ocupadas; e com 500 ou mais pessoas ocupadas.
Segundo o líder de projeto, Alessandro Pinheiro, isso gerou uma amostra bastante representativa, com um percentual elevado de pequenas empresas.
“A pesquisa vai mostrar um panorama da situação das empresas menores, que são as principais empregadoras do país e também as que foram mais afetadas pela pandemia, já que não possuem a mesma estrutura das grandes e as mesmas condições de acesso ao crédito”, comentou Pinheiro.
Representantes de aproximadamente duas mil empresas foram entrevistados por 100 agentes de coleta do IBGE durante o primeiro ciclo de entrevistas, que terminou no dia 30 de junho. A amostra completa da pesquisa é formada por cerca de 11 mil empresas.
“É uma pesquisa relativamente curta, que dura em torno de 8 a 10 minutos, e com perguntas simples, cujos conceitos são de fácil compreensão e reposta. Isso facilitou o treinamento e o trabalho dos entrevistadores. Tivemos uma boa receptividade das empresas”, disse a gerente do Centro de Entrevista Telefônica Assistida por Computador (Cetac) do IBGE, Andrea Salvador.
Deu no Portal do IBGE
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